Os itens de série mais ridículos do mercado brasileiro
Grandes pérolas do humor encontradas em fichas técnicas e configuradores de modelos populares
![](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/iris.jpeg?quality=70&strip=info&w=960&h=557&crop=1)
Volkswagen Up! Take
![](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/iris.jpeg?quality=70&strip=all&w=1024&crop=1)
Os VW mais populares (e os menos também) possuem uma sólida tradição de economia em itens de série. No Up! mais barato, são listados atrativos como “2 portas” – imagine só o perigo de rodar por aí sem portas – e “Vidros com acionamento manual” – pior, só se eles não abrissem.
Fiat Mobi Easy
A versão mais baratinha do Mobi tenta dar uma valorizada em coisas como “Grade dianteira texturizada” – apenas um plástico sem pintura, menos que isso só se não houvesse grade – e o “Check quadro de instrumentos” – aquela clássica conferência de luzes-espia que todos (todos!) os carros fazem quando se dá a ignição.
Hyundai HB20
Praticamente todos os modelos vendidos hoje possuem o quadro de instrumentos iluminado por leds. No entanto, a Hyundai (bem ao seu estilo) encontrou um nome grandioso para isso: “Painel de instrumentos Supervision Cluster”. Uau!
Chery QQ
Ele já é o carro mais barato à venda no Brasil – e deve ganhar uma versão de entrada ainda mais em conta. Só por isso, vamos perdoar a enganação que é o tal do “Porta-malas inteligente”. Não, o porta-malas do subcompacto chinês não tem QI elevado. Foi apenas uma maneira de destacar a tampa de vidro, que teoricamente facilita o acesso – só teoricamente, pois como não há uma tampa convencional, é preciso levantar as bagagens até a altura das lanternas para colocá-las ali dentro.
Kia Picanto
Poucos compactos saem tão completos de fábrica como o Kia Picanto – tem até retrovisores com luzes de leds e rebatimento elétrico! Mas se você observar atentamente a tabela de itens de série, encontrará uma tal de “Luz interna com efeito fade-out”. O nome é bonito, mas o tal “efeito fade-out” nada mais é do que a maneira suave com que as luzes se acendem ou apagam. Só isso.
JAC J2
![](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/jac-j2.jpg?quality=70&strip=all&w=1024&crop=1)
O JAC J2 é outro subcompacto injustiçado: tem mecânica acima da média do segmento (113 cv), desempenho e consumo surpreendentes e bom pacote de equipamentos. Mas a versão mais básica, vendida por R$ 36.990, dá uma exagerada: entre os itens de comodidade, estão listadas “lâmpadas halógenas”. Ainda bem que não é lampião, vela, etc…
Renault Sandero
![](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/1879_2015_sandero_expression_1_0_0131.jpg?quality=70&strip=all&w=1024&crop=1)
O configurador do Sandero Authentique 1.0 tem suas pérolas usuais, como “Maçanetas internas na cor preta” (eufemismo para plástico sem pintura) e “ar quente”. Mas os mistérios são itens deixados sem nenhuma explicação por lá, como o “Sistema CAR” (que descobrimos ser a trava automática das portas ao atingir 6 km/h), o “59 KW” (que era a potência do motor 1.0 anterior, medida em kW, o equivalente a 80 cv, e aqui estranhamente listado como equipamento de série) e o “Índice 401” (provavelmente algum erro de programação do site)
Nissan March
![](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/nissan_new_march_conforto_25.jpg?quality=70&strip=all&w=1024&crop=1)
O Nissan March 1.0 Comfort oferece de série o instigante “Banco do motorista Comfort Seat” – em tradução livre para o português, “bancos confortáveis”. Que bom, hein?