Imagine uma metrópole do futuro, com veículos totalmente autônomos, que se comunicam com outros automóveis para evitar acidentes e dissipar o trânsito, por exemplo. Parece ficção científica, mas graças aos novos processadores DRIVE Orin e Atlan, da queridinha dos gamers Nvidia, um dos maiores gargalos dos carros futuristas está próximo de ser resolvido.
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Trata-se da imensidão de dados gerados por sensores como radar, lidar e câmeras, que poderão chegar aos 4.000 GB/hora de viagem. A vastidão de informações também precisa ser interpretada e respondida pela máquina, com agilidade extrema. O processador DRIVE Atlan, que é o de maior capacidade da nova família, realizará até um quatrilhão de operações por segundo, de acordo com a fabricante – 90 vezes mais que um iPhone 12 Pro Max.
Do tipo system-on-chip, o hardware é versátil e promete centralizar todas as funções computacionais do carro: entretenimento, motores e direção. O Atlan é otimizado para aprendizado de máquina profundo e está previsto para 2025. No ano que vem, porém, o DRIVE Orin (que tem menor capacidade) estreará no novo Volvo XC90, que trará piloto automático ao estilo Tesla, entre outras funções.
Com tanta dependência tecnológica, hackers logo serão mais perigosos que gasolina adulterada. Por isso, a Nvidia incluiu segurança máxima contra ataques virtuais utilizando recursos emprestados dos grandes data centers.
o Atlan concentrará dezenas de centrais eletrônicas em apenas um componente, facilitando manutenção e atualizações pela internet.
Inspirados no cérebro humano, os processadores têm redes neurais capazes de aprender. Esse conhecimento torna a operação mais segura e pode ser compartilhado em tempo real, globalmente.
Com API e bibliotecas abertas, será possível a criação de aplicativos por terceiros, capazes de personalizar e aproveitar os equipamentos do carro, como fazemos atualmente com smartphones.
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