A Mercedes-Benz apresentou nesta quarta-feira, 3 de abril, o novo Classe A no Brasil. O modelo será o único da linha abaixo dos 100 mil reais: a versão Style sai por 99.900 reais e a configuração Urban custa 109.900 reais. A meta da montadora é vender duas mil unidades neste ano, sendo 80% da versão Urban.
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O novo Classe A chega para combater seus arquirrivais (e conterrâneos) Audi A3 – que será lançado por aqui ainda neste ano – e BMW Série 1, embora também possa atrapalhar as vendas dos Citroën DS3 e DS4 e do Volkswagen Fusca. Independente da concorrência, a Mercedes-Benz não esconde a vontade de atrair os jovens para uma marca tradicionalmente associada a consumidores mais velhos.
A versão Style traz rodas de liga leve de 16 polegadas, grade cromada, bancos esportivos revestidos em couro sintético com tecido, saídas de ar com acabamento cromado e faróis de neblina. Já a versão Urban tem grade frontal cromada com detalhes em preta, faróis de bi-xenon com LED, rodas de liga leve aro 17, lanternas com LED, volante multifuncional revestido em couro, ponteira de escape dupla, interior com apliques cromados e bancos do tipo concha.
Nas duas versões ele usa um motor 1.6 turbo de 156 cv, acoplado a um câmbio automatizado de sete marchas com dupla embreagem. Segundo dados informados pela Mercedes-Benz, o Classe A vai de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 224 km/h.
Assim como a Audi, a Mercedes-Benz estaria pensando em voltar a fabricar carros no Brasil. No fim dos anos 90, a marca da estrela de três pontas produziu a primeira geração do Classe A em uma fábrica erguida em Juiz de Fora (MG). As baixas vendas fizeram a empresa interromper a fabricação do monovolume por aqui em 2005, e atualmente são produzidos caminhões na planta mineira. Caso realmente decida voltar a fazer carros no país, o sedã CLA, derivado do Classe A, é forte candidato a ganhar cidadania brasileira.