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Mercedes GenH2 é caminhão futurístico que troca diesel por hidrogênio

Protótipo promete autonomia de 1.000 km com dois tanques de hidrogênio muito menores que os tanques de diesel dos caminhões convencionais

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 set 2020, 18h46
(Divulgação/Mercedes-Benz)

Sabe aquela fumaça preta e aquele cheiro forte de diesel? A Daimler quer que isso se transforme em passado nas próximas duas décadas.

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A fabricante alemã está empenhada para vender apenas veículos livres de emissões de CO2 na América do Norte, Japão e Europa a partir de 2039 e demonstra seus esforços com o Mercedes-Benz GenH2, um caminhão movido apenas por motores elétricos que, por sua vez, são alimentado por células de hidrogênio. 

(Divulgação/Mercedes-Benz)

A eletricidade é gerada pela reação do hidrogênio com o oxigênio, que tem a água como subproduto. E é só água que os veículos movidos a células de hidrogênio emitem. O sistema utilizado pela Daimler, por sinal, vem sendo desenvolvido em parceria com a Volvo.

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Sistema de geração de energia tem praticamente as dimensões de um motor diesel (Divulgação/Mercedes-Benz)

Na visão da empresa, o hidrogênio é a melhor alternativa ao diesel e não é difícil entender o motivo. Os dois motores elétricos do Mercedes GenH2 geram pico de 448 cv e 211,2 kgfm, mas em condições normais despejam 312 cv e 160,8 kgfm, números ainda próximos dos cavalos-mecânicos convencionais.

A célula de combustível encaixa onde ficaria o motor diesel (Divulgação/Mercedes-Benz)

Se a força está garantida, restava o problema com a autonomia. Os dois tanques de hidrogênio com capacidade para 40 kg do elemento químico em estado líquido, alimentam a célula de 300 kW. Ainda pode ser disponibilizado mais 400 kW graças a uma bateria de 70 kWh (pouco maior que a de um automóvel elétrico) para situações onde seja necessário ter ainda mais energia disponível. Essa combinação garante autonomia para uma viagem de 1.000 km. 

(Divulgação/Mercedes-Benz)

O Mercedes GenH2, por sinal, não está tão distante de um Mercedes Actros atual. Ele tem PBT de 40 toneladas, o que resultaria em capacidade de carga útil de 25 toneladas.

Vale ressaltar que a Mercedes não abriu mão de ter caminhões elétricos. O protótipo Mercedes eActros Long Haul tem autonomia de 500 km e já está com início da produção marcado para 2024. Chegará às lojas (pelo menos da Europa) antes da versão de produção do GenH2, previsto para a segunda metade da década. 

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