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Mercedes-Benz promete matar câmbio manual e motores a combustão

Empresa alemã reduzirá 70% das opções de motores a combustão; CEO diz que Classes A e B não serão prioridade à empresa

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 8 out 2020, 15h28 - Publicado em 8 out 2020, 15h26
Marca garante que investimentos futuros serão nos carros elétricos (Divulgação/Mercedes-Benz)

No que depender da Mercedes-Benz, o futuro não será nada feliz para puristas: a marca já anunciou que abandonará o câmbio manual no próximos anos. Mais que isso, os motores a combustão também perderão o destaque nas décadas que virão.

Essa estratégia está ligada ao plano de redução de custos, que prevê mais rentabilidade e menor ponto de equilíbrio – quando total de receita se igual aos gastos. Como resultado, haverá economia de 25% em pesquisa e desenvolvimento até 2025.

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“Vamos expandir nossa oferta de elétricos para alcançar 50% de participação nas vendas globais até 2030 e os investimentos em desenvolvimento de motores a combustão cairão rapidamente”, diz Markus Schaefer, direto de operações da marca.

Haverá redução de 70% das opções de motores a combustão até 2030 (Divulgação/Mercedes-Benz)

De acordo com as previsões da própria Mercedes-Benz, os conjuntos mecânicos movidos a energia térmica (seja gasolina ou diesel) deverão perder 40% das opções oferecidas nos dias atuais até 2025 e, até o ano de 2030, a redução chegará a 70%.

Por outro lado, também haverá investimento para criar um sistema operacional – batizado MB.OS – que chegará ao mercado em 2024. Esse novo sistema centralizará controles dos veículos, além de permitir maior velocidade e mais atualizações.

Empresa promete sistema operacional próprio até 2024 (Divulgação/Mercedes-Benz)

E se quase não há oferta de câmbio manual (com exceção das opções de entrada), a morte dessa transmissão revela outro detalhe: em entrevista ao AutoNews, o próprio CEO, Ola Kallenius, disse que os modelos Classe A e B não serão prioridade.

Sendo assim, é possível que, nas próximas duas décadas, a Mercedes-Benz se torne uma empresa mais eletrificada e conectada. Por outro lado, será bem diferente do que é hoje – e, provavelmente, sem representantes nas categorias “mais baratas”.

CEO afirma que Classes A e B não serão prioridade da marca (Fernando Pires/Quatro Rodas)

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