McLaren Artura Spider é conversível e busca corrigir má-fama de incêndios

O McLaren Artura não teve um dos mais fáceis lançamentos: quando chegou, o conjunto mecânico do carro apresentou problemas e unidades chegaram a pegar fogo. Ele ainda tinha outras questões em sua união de motor V6 ao elétrico, como reclamações de chiados.

Depois dessa derrapada, a empresa britânica com certeza não iria deixar barato e agora apresenta o mais novo Artura Spider. O carro abandona a antiga carroceria cupê e é agora conversível. Além disso, ele vem acompanhado de uma série de mudanças que devem ser implementadas nos próximos veículos da marca.

O Spider chega com uma estrutura de carbono e alumínio pesando cerca de 1.475 kg — número bem alto para a sua classe. Para equalizar o ganho de peso em relação ao Artura original, o motor V6 3.0 ganha 19 cv de potência. Agora, no total, o conversível é capaz de gerar 690 cv, sendo 94 cv apenas do motor elétrico. O torque é de 73,4 kgfm.

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Nesta configuração, o esportivo consegue ir de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos. A McLaren afirma que a velocidade máxima segue a mesma do Artura original, 330 km/h.

Além destas mudanças no motor, outras alterações na mecânica do carro foram feitas para deixar o carro ainda mais emocionante de dirigir.

O sistema de escape tem novas válvulas, um ressonador ajustado e tubos de escape cônicos que, alegadamente, ajudam a criar um som “mais limpo” nos tons médios e agudos da faixa de rotações. Os compradores que querem sentir ainda mais o carro podem selecionar um escapamento esportivo opcional à base de um amplificador que ‘canaliza’ ondas sonoras para a cabine.

Outras atualizações incluem melhorias na suspensão e transmissão para que ambos respondam com mais rapidez, calibração do ABS e um pequeno aumento de 2 km de autonomia no modelo elétrico, que agora pode rodar 33 km. Além, claro, do novo teto do Artura (ou a falta dele)

O Artura Spider custa cerca de US$ 281.008, ou seja, aproximadamente US$ 25.000 mais caro que a versão cupê.