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Luz verde para PSA e FCA formarem a quarta maior fabricante do mundo

Unir forças para reduzir custos e tornar as operações lucrativas. Compartilhamento de tecnologias deve se refletir em modelos vendidos em 2021 ou 2022

Por Péricles Malheiros
Atualizado em 18 dez 2019, 12h35 - Publicado em 18 dez 2019, 11h16
O casamento rolou hoje e já se espera que o filho dessa união seja próspero: vem aí a quarta fabricante que mais vende no mundo (Arte/Quatro Rodas)

O passo mais importante para o estabelecimento da fusão efetiva entre FCA e PSA acaba de ser dado – ainda resta uma etapa, a ser concluída entre 12 e quinze meses, mas os especialistas dizem se tratar de mera formalidade.

Então, ao longo dos próximos anos será o momento de arrumarem a casa. Nem o nome da nova empresa está definido, mas a divisão inicial parece justa: 50% para cada lado e um conselho de onze pessoas, com cinco membros nomeados pela PSA e outros cinco pela FCA.

Sistema de ignição por plasma é uma das tecnologias desenvolvidas pela FCA nos últimos anos. Provavelmente, será compartilhada com a sócia PSA (Federal-Mogul/Divulgação)

A décima primeira cadeira será ocupada por Carlos Tavares, em tese neutro por ocupar também a posição de CEO da nova companhia – Tavares é o atual CEO da PSA.

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Caso os números se confirmem (cerca de 47 bilhões de dólares no mercado de ações, de acordo com o comunicado oficial), a nova companhia chega com status de gigante, roubando da Ford o quarto lugar do ranking das montadoras mais valiosas, segundo comunicado da PSA.

As 8,7 milhões de unidades vendidas anuais colocariam a nova empresa atrás do Grupo Volkswagen, Toyota Motor e aliança Renault-Nissan.

Com a fusão ainda não se sabe quais projetos já em andamento receberiam a luz verde ou seria brecado para desenvolvimento compartilhado (Divulgação/Fiat)

A intenção, como sempre, é aplicar sinergia para fortalecer os dois lados envolvidos. Com compartilhamento de tecnologias e desenvolvimento conjunto de novas plataformas, Tavares pretende promover uma economia de 40%.

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O comando da nova empresa não fala diretamente em fechamento de fábricas, mas é o que se espera.

Antes da fusão definitiva, a acionista chinesa da PSA, Dongfeng, reduzirá sua participação de 12,2% na montadora francesa, vendendo 30,7 milhões de ações à PSA.

A tendência é que a Dongfeng tenha uma participação de, no máximo, 4,5%. 

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