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Litro da gasolina sobe R$ 0,15 e o diesel R$ 0,63 a partir deste sábado

É o quinto aumento do diesel neste ano e o terceiro da gasolina. Segundo a Petrobras, a principal motivação do reajuste é o risco da falta de combustível

Por Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 jun 2022, 17h19 - Publicado em 17 jun 2022, 14h57

No começo do mês anunciamos a tentativa do governo federal em conter a alta dos preços dos combustíveis, mas nesta sexta-feira (17) a Petrobras anunciou um novo reajuste para a gasolina e o diesel

Após reunião do Conselho de Administração convocada em meio a um feriado prolongado, a Petrobras anunciou um novo aumento nos preços dos combustíveis. 

Conforme comunicado da empresa, a partir deste sábado (18) a gasolina terá variação de R$ 0,15 por litro, enquanto o diesel terá variação de R$ 0,63 por litro.

A gasolina vai subir, nas refinarias, de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, um aumento de 5,18%. Com o diesel, o preço por litro terá alta de 14,25%, passando de R$ 4,91 para R$ 5,61.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba.

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Preço dos combustíveis
Preço dos combustíveis em junho de 2022 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ao considerar a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da companhia no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba.

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O reajuste no preço da gasolina ocorre após 99 dias, sendo o último aumento em 11 de março, enquanto sobre o diesel a última alteração aconteceu em 10 de maio, há 39 dias. É o quinto aumento do diesel neste ano e o terceiro para a gasolina. 

Motivação para o aumento

A preocupação maior é que possa ocorrer falta de diesel no Brasil. Por isso, segundo a Petrobras, esse novo aumento é justificado de forma que as importadoras possam elevar as importações e reforçar seus estoques.

Posto combustível gasolina álcool diesel petrobras (5)
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Segundo a Abicom, associação brasileira dos importadores de combustíveis, a defasagem dos preços cobrados aqui com o que são praticados no exterior estava em 14% para gasolina e 18% para o diesel com referência ao dia 15 de junho. O preço do petróleo está, nesta sexta-feira, próximo dos US$ 120 por barril.

“Com esse movimento, a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio, ou seja, evita o repasse das variações temporárias que podem ser revertidas no curto prazo. Dessa maneira, observando a evolução do mercado, foi possível manter os preços de venda para as distribuidoras estáveis por 99 dias para a gasolina e 39 dias para o diesel”, destacou a Petrobras, em nota.

Aprovação da redução do ICMS

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (14), por 348 votos a favor e nenhum contrário, o texto-base do projeto que cria um teto para o ICMS que incide sobre combustíveis. 

O objetivo é limitar o imposto a 17% para estes setores, classificando-os como produtos essenciais.

Essa aprovação também deve adiantar a redução da carga tributária federal que incide sobre a gasolina e o etanol – que pode reduzir em 0,70 centavos o litro da gasolina nas bombas de combustível.

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