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I-Motion, Easytronic, Dualogic: câmbio automatizado está extinto no Brasil

Transmissão que surgiu como alternativa barata, foi engolida pelos automáticos convencionais mais robustos e confortáveis

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 out 2020, 08h00
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  • Câmbio GSR deu adeus ao mercado em favor dos automáticos (Divulgação/Fiat)

    Acabou. Como bem notou o parceiro Autos Segredos, com o fim da oferta do Fiat Cronos Drive 1.3 GSR não há mais carros novos com câmbio automatizado de uma embreagem no Brasil. Foram extintos.

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    Dualogic, GSR, I-Motion, Easy´R, Easytronic… Os nomes foram muitos, mas a proposta era a mesma: tentar oferecer o mesmo conforto de um câmbio automático, mas a um custo muito menor. Nenhum deles conseguiu.

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    Câmbio automatizado I-Motion equipou os Volks das famílias Gol, Polo, Fox e Up! (divulgação/Volkswagen)

    O custo, de fato, chegava a ser mais de 50% menor que o de um automático. E isso só era possível porque, na prática, eram câmbios manuais (mais baratos e menos complexos que os automáticos) com sistema eletro-hidráulico ou apenas elétrico acoplado a ele para executar as trocas de marcha e o acionamento da embreagem.

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    A teoria dizia que o câmbio automatizado evitaria as arranhadas e outras falhas humanas, e a prática revelava, também, menor consumo de combustível. Contudo, o tempo de troca de marcha maior, reações lentas, trancos e patinadas da embreagem impediram que eles alcançassem o nível de conforto de um automático.

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    Câmbio automatizado Easytronic do Agile podia ser comandado por borboletas (que não existem nos atuais atutomáticos da marca) (divulgação/Chevrolet)

    Isso e as reclamações recorrentes quanto à durabilidade levaram o sistema de embreagem única a ficar queimado no mercado. E isso também pesou para eles terem sido erradicados por aqui.

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    Marcas de luxo, como Audi (R-tronic) e Mercedes-Benz (softouch), já ofereciam esse tipo de tecnologia, mas foi em 2007 que a invasão em modelos mais acessíveis no Brasil começou pelo Chevrolet Meriva (Easytronic). No início do ano seguinte, estreou no Fiat Stilo (Dualogic) e, em seguida, no VW Polo (I-Motion).

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    E foi justamente a Chevrolet a primeira a abandonar o sistema, em 2014, quando o Agile saiu de linha. Até mesmo porque foi ela quem iniciou a popularização do câmbio automático de seis marchas, que dois anos antes já estava disponível até no Onix.

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    Renault Logan Easy´R
    Câmbio Easy´R, da Renault (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Isso se repetiu nos outros fabricantes. A Volkswagen, que abandonou o I-Motion em 2019 nos Fox e Up!, agora está concentrada no câmbio automático de seis marchas, presente até mesmo em Gol e Voyage.

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    Com o fim das opções com câmbio GSR (ex-Dualogic) de cinco marchas, a Fiat também segue com automático de seis marchas combinado ao motor 1.8 E.TorQ. O motor 1.3 receberá, no ano que vem, a opção de câmbio automático CVT.

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    A mais ousada nesse movimento foi a Renault. Tinha câmbio automático de quatro marchas em Sandero e Logan. Trocou pelo automatizado Easy´R e no ano passado trocou ele pelo CVT.

    Com tantas opções de câmbio automático – todos muito bons, diga-se – o custo deles acabou baixando, seja pelo custo ou para manter a competitividade. Tanto que nos últimos tempos o custo estava muito parecido com o de um automatizado. Muito piores, acabaram deixando de fazer sentido. E se vão sem deixar saudade.

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