Ele deu adeus para o Brasil no início do ano, mas em outras partes do mundo apareceu de cara nova. O Honda WR-V estreou sua reestilização na Indonésia e com um visual bem diferente do que tínhamos aqui no Brasil.
No geral, ele deixou aquela cara de SUV familiar de lado e ganhou uma pegada mais esportiva, bem semelhante ao HR-V. Os faróis estão mais estreitos e são ligados por uma barra cromada, enquanto a grade está menor.
A traseira é onde ele ficou menos parecido com o HR-V. As luzes receberam um outro formato, mais parecido com o do Honda Accord e, ao contrário do SUV nacional recém-lançado, não traz régua horizontal. Todo o formato da traseira foi modernizado, deixando de lado o formato mais reto e ganhando um vinco no centro do porta-malas.
O que não mudou foram suas dimensões. O WR-V se manteve com 4,06 m de comprimento, 1,78 m de largura e 1,61 m de altura. A única exceção foi a distância entre-eixos, que foi de 2,55 m para 2,48 m.
Nessa nova geração, o modelo usa a mesma plataforma do Honda Jazz, o Fit vendido na Ásia e Europa. Ele foi apresentado em duas versões, uma padrão com rodas de 16’’ e faróis halógenos e a RS, com maior apelo esportivo, rodas de 17’’, faróis de LED e pontilhados cromados na grade dianteira.
Como equipamentos, o WR-V traz seis airbags, multimídia de sete polegadas, câmera de ré, ar-condicionado, partida remota do motor e o pacote Honda Safety Sense, que inclui controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática e sistemas de manutenção de faixa.
A motorização já é conhecida pelos brasileiros. Na Indonésia, ele será vendido com o motor 1.5, mas lá ele gera 121 cv (contra 126 cv no Brasil) e os mesmos 14,8 kgfm, acoplado a um câmbio CVT. Ainda é possível que em alguns países ele ganhe uma versão manual de cinco marchas, mas a tração permanecerá exclusivamente dianteira.
A vinda para o Brasil da segunda geração do WR-V é improvável. O principal motivo tem a ver com o custo de adaptação do seu motor 1.5 ao Proconve L7, a mais recente norma de emissões em vigor no país. Por esse mesmo motivo, a produção nacional do utilitário já havia cessado em janeiro deste ano.