O novo Honda HR-V, que acaba de chegar aos Estados Unidos com versões inéditas e mais equipamentos, pode nos dar uma pista do que virá para a versão nacional do SUV.
Por fora a reestilização repete boa parte do que foi feito no homônimo japonês, com destaque para os faróis totalmente em leds similares aos usados no Civic Touring.
Na dianteira, grade e o para-choque também são novos e incluem espaço para as luzes diurnas (DRL) também em leds.
A traseira, no entanto, não passou por nenhuma mudança nos Estados Unidos. Só se diferencia na inédita versão Sport e Touring, que têm a parte inferior do para-choque pintado em preto brilhante e na mesma cor da carroceria, respectivamente.
No interior a novidade fica por conta do quadro de instrumentos parcialmente digital customizável, exclusivo da versão Touring.
O cluster é composto por um grande velocímetro central analógico com uma tela de LCD em cada lado que podem ser modificadas.
Já o sistema multimídia passou a disponibilizar espelhamento com celulares Android e iOS, como já ocorre no novo Fit.
O pacote de equipamentos se destaca pela profusão de itens indisponíveis no Brasil, como bancos dianteiros elétricos (e com ajuste elétrico para o motorista), controlador de velocidade adaptativo com frenagem de emergência, chave presencial e assistente de manutenção de faixa.
As versões mais caras também receberam cancelamento ativo de ruído, sistema presente no luxuoso Accord e comum nos fones de ouvido topo de linha.
O motor 1.8 não passou por mudanças, mas nos EUA a Honda optou por não oferecer mais a versão com câmbio manual de seis marchas. Por lá o modelo terá apenas a caixa CVT, com opção de tração dianteira ou integral.
Segundo a marca, o câmbio continuamente variável passou por reformulações para ficar mais suave e responder mais rápido em acelerações.
Por aqui o novo HR-V pode chegar entre o final deste ano e início de 2019, a tempo de rivalizar com o novo Jeep Renegade e o inédito Volkswagen T-Cross.
Parte das novidades, como os sistemas de condução semiautônoma, entretanto, podem não chegar ao Brasil por conta do impacto no preço final do carro.