GWM Haval H6 2026 nacional tem novo design e corrige reclamações sem cobrar muito
GWM ouve feedback dos clientes e melhora a conectividade e a suspensão do SUV, que tem aumento de R$ 3.000 só nas versões básicas
Para se manter relevante e no posto de híbrido mais vendido do Brasil, o GWM Haval H6 2026 tem mudanças relevantes. A mais notável é a dianteira, com novo design, mas o SUV também teve ajustes na suspensão e novidades na conectividade, seguindo o feedback dos clientes.
Esteticamente, o Haval H6 ganhou a mesma dianteira que já havia sido apresentada na China. No novo design, a grade passa a ficar mais bem delimitada e tem um formato trapezoidal. Outras novidades são os gomos decorativos da peça e os novos DRLs verticais. O para-choque também foi levemente modificado, mas os faróis principais ainda são os mesmos.
Ao contrário do modelo chinês, que tem uma traseira diferente e com lanternas separadas, o modelo nacional mantém exatamente o mesmo design da versão anterior. A única exceção é que, agora, as letras que descrevem o nome do modelo, da montadora e o tipo de motorização são pretas. Antes, isso era uma exclusividade da versão GT.
Por falar no Haval H6 GT, essa é a única versão que não recebeu nenhuma alteração visual, mantendo exatamente o mesmo design. Entretanto, ela recebe todos as outras atualizações adotadas por toda a linha.
Antes de detalhar mais novidades, é preciso falar dos preços. É normal vermos carros recebendo facelifts — às vezes até mais complexos que esse — e ficando mais caros. Com o H6 2026 não é diferente, e as versões HEV2 e PHEV19 tiveram aumento de R$ 3.000, saindo agora por R$ 223.000 e R$ 248.000, respectivamente.
Preços do GWM Haval H6 2026:
- Haval H6 HEV2 – R$ 223.000
- Haval H6 PHEV19 – R$ 248.000
- Haval H6 PHEV35 – R$ 288.000
- Haval H6 GT PHEV35 – R$ 325.000
Entretanto, a GWM optou por não aumentar o preço das topo de linha, GT e a agora nomeada PHEV35 (explicaremos a mudança mais adiante), que custam R$ 325.000 e R$ 288.000. A edição limitada, One, que custava R$ 199.000, não foi mantida no catálogo.
Esses R$ 3.000 de acréscimo pelas versões mais baratas não se justificam somente pela mudança estética. Segundo a GWM, as suspensões dianteira (McPherson) e traseira (Multi-link) foram reajustadas para deixar o SUV mais firme. Na frente, os amortecedores recebem um batente mecânico, que evita batidas secas ao passar em buracos ou obstáculos em maior velocidade. A GWM diz que os seus clientes reclamavam constantemente desse problema.
Os freios também tiveram mudanças, agora têm atuador eletrônico integrado, substituindo o sistema hidráulico anterior.
O motor 1.5 turbo, utilizado por toda a linha, também foi atualizado e recebeu um intercooler a água, bomba de óleo variável e bomba d’água eletrônica. É o mesmo motor que chegou ao Brasil com o SUV Wey 07 e, na prática, essa atualização contribui com um ganho de 1 kgfm de torque.
Com isso, a versão HEV2 tem 243 cv e 55 kgfm combinados, segundo o Inmetro. Já a intermediária PHEV19, com um motor elétrico dianteiro e bateria e 19 kWh, entrega 326 cv e 55 kgfm.
A motorização PHEV35, utilizada na versão de mesmo nome e na GT, mantém os dois motores elétricos e a bateria de 34,9 kWh. A mudança de nomenclatura foi apenas para “arredondar” o número, algo que seria muito burocrático de se fazer antes da mudança do modelo. O conjunto entrega ao todo 393 cv e 77,8 kgm.
Os números de autonomia elétrica das versões plug-in sofreram alterações, mas não por mudanças técnicas. A GWM explica que os testes do Inmetro estão sujeitas a uma variabilidade, como se fosse uma “margem de erro”, que podem modificar levemente os resultados de acordo com as condições no qual o teste é auditado.
Logo, para o novo H6, a autonomia elétrica declarada pelos padrões do Inmetro do PHEV19 é de 73 km (1 km a menos), enquanto a do PHEV35 é de 119 km (6 km a mais).
Outras novidades estão na cabine. O console central foi remodelado, perdendo o seletor giratório e ganhando um carregador por indução mais potente, com 50 W, e ventilação. O seletor de marcha passou para uma alavanca, no lado direito do volante, que também é novo, com botões minimalistas.
O quadro de instrumentos digital tem 10,25’’ e o head up display tem 9’’, as mesmas medidas da versão anterior. Mas a central aumentou, sendo agora de 14,6’’ e com o novo sistema Cofee OS 3, outra novidade que vem do Wey 07.
O Cofee OS 3 é um sistema operacional próprio da GWM, que busca imitar as funcionalidades de um smartphone. Logo, o condutor pode personalizar praticamente todas as telas de navegação da central, além de contar com uma loja de aplicativos que será constantemente atualizada.
O novo sistema também soluciona um dos problemas apontados pelos donos de Haval. Quando emparelhado com o Android Auto ou Apple CarPlay, a barra de inferior sumia, tornando difícil retornar ao menu inicial da central ou mesmo acessar funções do ar-condicionado. Agora ela é fixa, facilitando a navegação.
Outra novidade é que o head-up display e o quadro de instrumentos passam a exibir informações de navegação quando o usuário está usando o Waze ou outro navegador que não seja o nativo do carro, uma funcionalidade que estreou no Tank 300.
a GWM optou por manter a lista de equipamentos sem muitas novidades. Há banco com ajustes elétricos para motorista e passageiro, porta-malas com abertura elétrica, seis airbags, 12 sensores de estacionamento espalhados por todo o entorno do veículo, ar-condicionado de duas zonas, banco com ventilação para o motorista, entre outros.
A maior novidade na lista é exclusiva para as versões plug-in. Elas ganharam um novo sistema de som premium, com 4 alto-falantes, 4 tweeters, 1 subwoofer e um amplificador de 216W.
Para segurança, o Haval traz sistema ADAS de nível 2+, que inclui frenagem autônoma com reconhecimento de pedestres e ciclistas, sensores de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo, piloto automático adaptativo com Stop & Go, assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento autônomo, câmeras com visão de 540º (mostra todo o entorno e a parte inferior do veículo).
O novo Haval H6 já está chegando às lojas e substituirá a versão anterior à medida que os estoques forem se esgotando. Ele já está sendo montado na fábrica de Iracemápolis (SP), porém, para dar conta da demanda, ainda terão unidades importadas da China. A GWM garante que entre o nacional e o importado não há nenhuma diferença de construção.
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