Assine QUATRO RODAS por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fusion Hybrid reestilizado faz 19,2 km/l na cidade

Novidade custa R$ 159.500 e consome menos que os compactos mais eficientes do mercado

Por Ulisses Cavalcante
Atualizado em 23 nov 2016, 21h53 - Publicado em 25 out 2016, 19h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Ford Fusion Hybrid
    Por fora, só o emblema Hybrid diferencia a versão híbrida (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

    A Ford iniciou as vendas do Fusion Hybrid reestilizado, acompanhando as mudanças já apresentadas nas versões exclusivamente a combustão. O híbrido passa a ser oferecido como a configuração mais cara do sedã, por R$ 159.500 – o Fusion Titanium 2.0 AWD parte de R$ 154.500.

    Publicidade

    LEIA MAIS

    Publicidade

    > Dez dicas milionárias para você conservar seu carro por mais tempo

    > Comparativo: Kia Sportage x Hyundai ix35 – briga entre irmãos

    Publicidade

    > Dodge RAM 1500 diesel chegam em 2017 por menos de R$ 200.000

    A diferença de preço, de apenas R$ 5.000, praticamente deixa as duas opções em condições de igualdade para dificultar a escolha dos compradores. O que levar para casa: um 2.0 Ecoboost turbinado de 248 cavalos e tração integral ou o econômico Hybrid, de 190 cv (potência combinada) e extremamente silencioso?

    Publicidade
    Continua após a publicidade
    Ford Fusion Hybrid
    Sedã faz 19,2 km/l na cidade ()

    Ao volante, o Fusion Hybrid é a versão que oferece a maior suavidade de rodagem e silêncio na cabine. O motor elétrico pode operar a até 100 km/h, então, em algumas condições, é possível até ouvir o ruído dos pneus no asfalto. Mas pouco: mérito de um competente sistema de cancelamento de ruído externo. Três microfones na cabine captam sons desagradáveis e enviam um sinal para uma central capaz de gerar frequências que anulam parte dos ruídos inconvenientes. Em nossas medições, registramos 69,2 dB a 80 km/h. E apenas o som ambiente (34 dB) no “ponto morto” – no caso do Fusion, nessa condição não há ruído, já que o motor a combustão permanece desligado.

    Ford Fusion Hybrid
    Comandos internos utilizam botões físicos. No Fusion anterior, eram do tipo touch. Ficou melhor agora ()

    Sob o capô a Ford optou pelo 2-litros de ciclo Atkinson (143 cv a 6.000 rpm e 17,8 mkgf a 4.000) conectado a uma transmissão automática do tipo CVT. Uma das novidades é a substituição da tradicional alavanca no console por um seletor giratório. Não há opção de bloqueios de marcha, apenas a posição L, que favorece o torque ao privilegiar rotações elevadas do motor.

    Publicidade
    Ford Fusion Hybrid
    Painel digital tem duas telas de TFT configuráveis. No visor direito, é possível exibir folhas, que surgem no display se o motorista dirigir de forma “ecológica” ()

    O Fusion Hybrid pesa 1640 kg, 177 a mais que o Titanium AWD. Porém, o peso extra não fez com que a aceleração de 0 a 100 km/h ficasse ruim: marcou 10,2 segundos em nossas medições de pista. E também não comprometeu o consumo, o maior trunfo do Ford. Em ciclo urbano, fizemos 19,2 km/l, ante 7,8 do Fusion 2.0 AWD. Na estrada, foram 16,8 km/l, um número também expressivo.

    Continua após a publicidade
    Ford Fusion Hybrid
    Seletor giratório substituiu a alavanca da transmissão ()

    Você leu certo: o Hybrid é mais econômico dentro da cidade. E isso ocorre por conta da maior interação entre a combustão e a eletricidade. No dia a dia, é a até os 60 km/h que o motor elétrico trabalha mais, aliviando o gasto de gasolina (ele não é flex). No anda e para do trânsito, o propulsor elétrico faz o trabalho de tirar o sedã da imobilidade – condição em que tradicionalmente o consumo de combustível costuma ser elevado.

    Publicidade

    Algumas tecnologias ajudam a reaproveitar energia que seria desperdiçada. Os freios são do tipo regenerativos, ou seja, ao acionar o pedal, um transformador converte a energia cinética da frenagem em energia elétrica e reabastece a bateria. O mesmo ocorre quando o carro está em movimento, mas sem aceleração.

    Continua após a publicidade
    Ford Fusion Hybrid
    Porta-malas teve o espaço comprometido por causa das baterias ()

    A direção elétrica, ao contrário da hidráulica, não toma potência do motor. E o mesmo foi feito com o compressor de ar-condicionado, também elétrico, para favorecer o consumo.

    A transição entre a eletricidade e gasolina é automática, sem interferência do motorista. Não há cuidados especiais, nem manutenção em revisões. Aliás, a garantia das baterias supera a do próprio veículo. Enquanto os acumuladores são garantidos por 8 anos, o carro tem apenas três. No entanto, em casos de mau uso, como enchentes ou possíveis colisões, a troca do componente consome pelo menos R$ 36.000.

    Continua após a publicidade

    Feito no México, o senão do Fusion Hybrid é o espaço no porta-malas. As baterias são armazenadas sobre o eixo de trás, consumindo um espaço considerável. O volume original, de 514 litros, cai para 392 – pouco mais que um hatch médio. Para quem viaja muito ou precisa de espaço para bagagem, é um problema que não tem solução. No entanto, se você roda muito na cidade, é hora de migrar para o mundo dos híbridos. E o Fusion é, no momento, a melhor porta de entrada.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.