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Fórum Direções 2017: o mercado iniciou sua retomada, diz Anfavea

Antonio Megale, presidente da entidade, mostrou números positivos da indústria durante evento de QUATRO RODAS

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 13 nov 2017, 16h07 - Publicado em 20 set 2017, 17h04
A quarta edição do Fórum Direções debateu o futuro da indústria
Megale: o fim da crise automotiva está próximo (Bio Foto/Quatro Rodas)

O fim da crise no mercado automotivo não só está próximo, como a produção e venda de veículos no ano que vem irá superar os índices de 2017.

A declaração otimista foi uma das falas de Antonio Megale, presidente da Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores), durante sua apresentação no Fórum Direções.

Megale destacou a importância de uma maior flexibilização da legislação para acompanhar o dinamismo da indústria automotiva. “É um contrassenso os carros não poderem evoluir por determinados períodos por causa de regulamentações engessadas”, afirmou o executivo.

O presidente da associação também reforçou alguns números positivos que foram apresentados na última coletiva de imprensa da entidade.

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De acordo com Megale, mais de 1,1 mil pessoas foram empregadas pela indústria automotiva no último mês, além de outros 6 mil que estavam em layoff ou no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) terem retornado ao trabalho no mesmo período.

Soma-se a esta tendência o aumento da média de vendas diárias e crescimento das exportações – que, segundo Megale, pode bater o recorde histórico em 2017. Mesmo com a ociosidade da indústria próxima aos 50% (índice que passa dos 80% no segmento de pesados), a projeção da Anfavea para o próximo ano é positiva.

“Ainda não podemos divulgar nossas expectativas, mas esperamos um crescimento superior ao deste ano e próximo aos dois dígitos”, disse Megale. Neste ano a Anfavea já havia revisto para cima a projeção de vendas para 2017, chegando a 7,3% de alta.

O pacote de incentivos do Rota 2030 irá reforçar o setor de autopeças e estará alinhado com o futuro da mobilidade
O pacote de incentivos do Rota 2030 irá reforçar o setor de autopeças e estará alinhado com o futuro da mobilidade (Bio Foto/Quatro Rodas)

De acordo com Megale, a impossibilidade de antecipar esses números se deve, principalmente à instabilidade política. Mesmo com este cenário, no entanto, ele afirmou que a Anfavea segue em discussão com o governo para acertar os últimos detalhes para o Rota 2030, novo programa governamental que substituirá o Inovar Auto, que termina no final deste ano.

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Megale não revelou muitos detalhes do Rota 2030, mas reforçou que o pacote de incentivos irá reforçar o setor de autopeças e estará alinhado com o futuro da mobilidade, que envolve a eletrificação dos automóveis.

Até lá, no entanto, o etanol deverá ser protagonista de uma fase transitória.

“Órgãos de diferentes países já concluíram que o biocombustível é a melhor alternativa a curto prazo para reduzir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa”, destacou. “O etanol é um grande patrimônio do Brasil, e temos que aproveitar o grande conhecimento que temos na produção deste combustível.”

(./Quatro Rodas)

 

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