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Fiat Panda será Pandina em 2025 e virá junto com novo 500e

Dupla passará por mudanças em 2025 e terão novas gerações em 2030; Ducato terá novidades nos próximos cinco anos e novos SUVs serão fabricados no Marrocos

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 2 jan 2025, 09h22 - Publicado em 2 jan 2025, 09h00
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Pandina foi série especial em 2024, mas será novo nome do compacto a partir de 2025 (Divulgação/Fiat)
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A Fiat revelou quais são suas pretensões até 2030. Elas envolvem, principalmente, reestruturar a empresa, visto que suas ações estão em baixa, além de se reconciliar com o governo italiano e voltar a focar no mercado italiano. Para isso, a montadora fará um investimento de 2 bilhões de euros, cerca de R$ 12,84 bi, nas fábricas locais para o lançamento de novos modelos.

É isso que afirma Jean-Philippe Imparato, novo chefe do grupo Stellantis para Europa. Para os próximos cinco anos, a empresa vai rejuvenescer dois importantes carros: o e500 e o Panda. Esse último recebeu em setembro uma série especial na Itália, o Pandina, que será a nova alcunha do modelo a partir de 2025.

Da série especial, o novo Pandina herdará os recursos de segurança e auxílio à condução, que deixam o compacto condizente com o GR2, o novo regulamento de segurança veicular europeu.

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A versão especial ganhou recursos de segurança que serão obrigatórios na Europa nos próximos anos (Divulgação/Fiat)

Segundo a Fiat, o carro se manterá na ativa até 2030. Em 2035, o Pandina ganhará uma atualização, adotando a plataforma STLA Small e uma motorização elétrica para se adequar às normas de emissões da Europa. A produção se manterá na fábrica italiana de Pomigliano d’Arco.

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Já o 500e é um dos principais focos da Fiat por dois motivos. O primeiro é a fábrica de Mirafiori, que ganhará uma atenção especial da Stellantis, já que passou por um longo período de desemprego técnico.

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Para que ela volte à ativa, o 500e ganhará uma nova versão em 2025. O modelo já está desatualizado há um bom tempo, tanto é que ainda utiliza baterias de NMC (níquel-manganês-cobalto). A ideia é trocá-la pelas de LFP (lítio-ferro-fosfato), mais baratas e que também equiparão os modelos Citroën ë-C3 e Fiat Grande Panda mais básicos, ambos com preço na casa dos 20.000 euros.

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Fiat 500e
Fiat 500e está em baixa na Europa e ganhará nova bateria em 2025 para ficar mais barato (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Porém, uma nova geração do 500e está programada só para 2030, onde ganhará a plataforma STLA Small. Para 2025, o compacto também servirá como base para um novo carro híbrido leve chamado Torino e que também será produzido em Mirafiori.

Ainda falando de novos modelos, o Ducato não foi esquecido pela Fiat e ganhará uma nova versão em 2027. O ano foi estrategicamente escolhido, pois tanto o GR2 quanto o Euro 7 entrarão em vigor.

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Todas as versões do Ducato já estão à venda
Assim como o Panda, o Ducato passará por mudanças para se adequar às normas de segurança e ao Euro 7 (Divulgação/Fiat)

Pouco foi falado sobre o novo Ducato, mas a van deve ganhar um facelift e atualizações no motor 2.2 diesel, justamente para se adequar às normas do Euro 7. Mas uma nova geração não deve chegar antes de 2030.

Sobre a sua produção, a fábrica de Atessa, na Itália, será responsável pela produção das versões a combustão e elétrica. Essa última era produzida na Turquia de maneira terceirizada.

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Próximo Fastback e o Multipla, por sua vez, serão produzidos no Marrocos (Divulgação/Fiat)

Partindo para fora da Itália, os novos SUVs Multipla e Fastback serão produzidos no exterior. Ambos estão previstos para 2026 e a Fiat não falou muito sobre a dupla em seu último comunicado sobre o futuro da marca em sua terra natal, o que exclui a possibilidade de uma produção por lá.

O mais provável é que eles sejam fabricados no Marrocos. A fábrica de Tichy, na Polônia, está descartada por não produzir a plataforma Smart Car, que equipará os SUVs. A melhor possibilidade seria em Kragujevac, na Sérvia. Essa planta produzirá o Grande Panda, que compartilha plataforma com o Multipla e o Fastback. Porém, ela não tem capacidade suficiente para a dupla, uma vez que ela também poderá receber a produção do ë-C3.

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