Depois de confirmarem ontem que estavam em negociações para uma fusão, os grupos FCA e PSA chegaram a um acordo e anunciaram hoje a união.
Assim, será formado o quarto maior fabricante de automóveis do mundo, passando GM e Ford, com receitas somadas de aproximadamente 170 bilhões de euros (757,81 bilhões de reais) e 8,7 milhões de unidades de veículos vendidas por ano, em conjunto.
Segundo o comunicado oficial, a intenção é unir forças para que a transição para o que chamaram de “uma nova era da mobilidade” seja realizada com mais eficiência e sucesso.
FCA e PSA deterão cada 50% do novo grupo, sendo que os acionistas da Fiat Chrysler receberão uma cota extra de dividendos no valor de 5,5 bilhões de euros (24,56 bi de reais).
A nova gigante do mercado automotivo será comandada por uma empresa sediada na Holanda e terá Conselho de Administração formado por 11 membros: 5 deles indicados pela PSA e outros 5 pela FCA. O último membro será o português Carlos Tavares, chefe da PSA que também foi eleito CEO da nova companhia pelos próximos 5 anos.
Segundo as companhias, haverá uma economia anual de aproximadamente 3,7 bilhões de euros ( R$ 16,57 bi) em gastos com novas tecnologias. Ainda de acordo com as marcas, nenhuma fábrica precisará ser fechada devido a fusão.
Entre as marcas pertencente à FCA estão Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Fiat, Jeep, Lancia e Maserati. Por sua vez, a PSA tem Citroën, Peugeot, Opel e Vauxhall no portfólio.