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Nova lei permitirá que o DeLorean (agora elétrico) volte a ser fabricado

Em seu aniversário de 40 anos, o modelo recebeu um 'presente' que promete saciar memórias do passado

Por Eduardo Passos
Atualizado em 23 jan 2021, 16h55 - Publicado em 22 jan 2021, 16h57
DeLorean DMC-12
DeLorean DMC-12 (DMC/Divulgação)

Já faz algum tempo que a ‘nova’ DeLorean Motor Company tenta relançar o famoso DMC-12, imortalizado na trilogia “De Volta Para O Futuro”. Se motivos burocráticos, entretanto, separavam sonho da realidade, as coisas mudaram bem na semana que o carro completa 40 anos.

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Isso porque o governo dos Estados Unidos aprovou, na quarta-feira (20), regulamentação especial para pequenas montadoras — necessária para que a empresa pudesse produzir o remake do veículo. E a DMC tem pressa em conclui-lo.

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As novas regras vêm do NHTSA, órgão dos EUA equivalente ao Contran do Brasil, e flexibilizam exigências para a produção, em baixas quantidades, de réplicas de clássicos. O texto tramitava desde 2015 mas só agora foi completamente aprovado.

Desse modo, haverá exigências mais leves de segurança e emissões para a produção desses carros, limitados a 325 unidades anuais e com, no mínimo, 25 anos do lançamento original. Até então, pequenos fabricantes eram sujeitos às mesmas regras de gigantes automotivas, tornando os custos de produção proibitivos.

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Notícias do presente deram esperança de um futuro glorioso ao DeLorean, imortalizado no passado. Entendeu?
Notícias do presente deram esperança de um futuro glorioso ao DeLorean, imortalizado no passado. Entendeu? (DMC/Divulgação)

A demora foi tanta que a DMC já estava descrente com a possibilidade de recriar o clássico e raro modelo. “Foi inesperado”, comentou a companhia em nota.

De volta do passado

Apesar de réplica, o novo DMC-12 não será inteiramente igual ao original, fabricado na Irlanda. Uma das principais mudanças está na substituição do motor PRV V6 2.8 (um motor desenvolvido por Peugeot, Renault e Volvo, daí o nome), cedendo espaço a uma unidade elétrica. Infelizmente o reator de plutônio não é opcional, inviabilizando viagens no tempo ou mesmo uma maior autonomia.

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Maiores detalhes sobre o carro são incertos porque, na verdade, nem a DMC sabe direito como irá produzi-lo. Isso porque a covid-19 alterou radicalmente sua cadeia de fornecedores.

“Alguns fornecedores que tínhamos na mira fecharam os negócios durante a pandemia. Outros foram absorvidos por companhias que deixaram claro que a produção de componentes em pequena escala é algo que não as interessa. Sobre isso, há muito trabalho que deverá ser refeito”, explicou.

Em um post enigmático celebrando o aniversário do DMC-12, a empresa ainda citou o consagrado escritório de design Italdesign, dando uma pista de suas novas parceiras na empreitada.

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Interação entre a DMC e Italdesign, projetista original do DeLorean, gerou burburinho na internet
Interação entre a DMC e Italdesign, projetista original do DeLorean, gerou burburinho na internet (Reprodução/Twitter)

Vale lembrar que essa DMC não é a mesma empresa fundada por John DeLorean, e sim uma iniciativa do mecânico inglês Stephen Wynne, que se especializou em revender, restaurar e consertar os DMC-12, se tornando referência mundial no assunto.

Coincidência ou informação privilegiada?

O DeLorean de Marty McFly e Doutor Brown fez sua viagem ao futuro no segundo filme da trilogia, indo para o ano de 2015 (justamente quando o novo DeLorean foi anunciado).

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No filme, entretanto, o carro abriu mão do seu poluente reator de plutônio do primeiro episódio em troca do Senhor Fusão, uma fonte de energia limpa que utiliza lixo doméstico para alimentar o capacitor de fluxo e circuitos de tempo.

Delorean voador 1985
O novo DeLorean não voará, como o de Marty McFly. Mas ao menos trará motor elétrico (Universal Pictures/Divulgação)

Curiosamente, o DeLorean de Wynne previa um novo motor V6 com 400 cv e só agora, com a nova lei, decidiu por uma matriz elétrica. A justificativa? O futuro. 

“Com certeza é um caminho mais fácil através do labirinto de emissões que ainda paira sobre qualquer motor de combustão interna”, completou o empreendedor, sem negar ou confirmar ter recebido consultoria dos viagens temporais.

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(arte/Quatro Rodas)
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