1. Ford Focus Sedan 1.6 SE Powershift
Quem tentou ir a uma autorizada e pedir o Focus acima não conseguiu, porque ele só foi vendido para empresas. O problema estava na opção do câmbio automatizado de dupla embreagem – só disponível ao público em geral na versão mais cara 2.0 ou no Fiesta 1.6. Com a reestilização e a mudança de nome para fastback, a versão deixou de existir. Focus sedã, hoje, só 2.0.
2. Chevrolet Malibu (8ª geração)
Com custo-benefício pior que o do Ford Fusion, o sedã grande da GM sempre teve vendas fracas, mas isso não impediu a marca de homologar a oitava geração (anterior à atual) para o Brasil. Com a disparada do dólar, restou à GM vender a seus concessionários em 2013 as primeiras (e únicas) 101 unidades importadas. Boatos, porém, sugerem que o modelo pode voltar para cá na versão mais recente.
3. Renault Safrane
Com um quê de Symbol após um banho de loja, a última geração do luxuoso sedã francês, feito em parceria com a Samsung, até foi importado para o Brasil, mas só para uso de executivos da Renault.
4. Renault Fluence 1.6
Se você chegasse em uma concessionária Renault e pedisse a versão mais fraca do sedã, certamente seria motivo de chacota de vendedores que não conhecem esse modelo exclusivo para frotistas e que nunca recebeu o face-lift atual.
5. Troller Pantanal
Recall em geral é para reparar uma falha de produção ou de projeto. Mas, em 2008, a Ford fez algo inusitado: ela queria recomprar e destruir todas as 77 unidades da estreante picape Pantanal, da Troller, recém-comprada pela multinacional. Quem não quis entregar tinha de assinar um termo isentando a Ford de futuras falhas no veículo.
6. Fiat Bravo (1ª Geração)
Ele até apareceu no Salão do Automóvel de 1998, chegando até a ser testado por QUATRO RODAS, mas a versão duas portas do Brava morreu na praia após a alta do dólar. Só veio de vez ao Brasil 12 anos depois, com a geração que é vendida hoje.
7. Fiat Stilo Blackmotion 2.4
O motor de cinco cilindros de 167 cv era exclusivo da versão esportiva Abarth até que, em 2009, a Fiat fez algumas unidades da luxuosa Blackmotion para testes internos e de jornalistas. A ideia não vingou e o modelo se tornou uma espécie de mito para os fãs – estima-se que só algo entre três e cinco carros foram fabricados.
8. Nissan Sentra SE-R
Com motor 2.5 de até 200 cavalos e aprimoramento na suspensão e nos freios, uma das estrelas do evento Quatro Rodas Experience de 2009 deixou fãs de sedãs esportivos ansiosos por um rival à altura do Civic Si. A marca, no entanto, desistiu de lançá-lo e as duas unidades importadas foram destinadas ao uso interno da Nissan.
9. Citroën C4 VTS
Antes de trazer o ousado (mas não exatamente esportivo) C4 VTR, em 2004 a Citroën importou para mostrar à imprensa uma versão mais apimentada, a VTS, com um aerofólio pronunciado e rodas exclusivas. Seus 180 cv (ante os 143 cv do VTR) combinavam com a proposta, mas não foram suficientes para garantir sua chegada às lojas.
10. Chevrolet Celta 1.4
Fora de linha desde que o carro passou pela reestilização de 2006, a versão 1.4 do Celta pós-facelift foi produzida em 2007 apenas para homologar o carro para o Campeonato Brasileiro de Rali – onde o modelo teve bastante sucesso, por sinal. As unidades foram feitas para andar na rua, porém na prática acabaram emplacadas e utilizadas apenas pela própria GM.