Dez automóveis com marcas de nascença na lataria
No caso deles, a diferença está na pele. Ou na lata
Nissan XTerra
Não há quem não estranhe o calombo na tampa do porta-malas. Em princípio, parece só um recurso estético para quebrar a monotonia da ampla traseira – ou um espaço vago com a retirada do estepe externo. Mas abra a tampa, olhe para o forro plástico e descobrirá um kit de primeiros socorros.
VW Kombi
A Kombi nunca foi um primor de segurança, ainda mais sendo um projeto tão antigo. Por isso a Volkswagen criou na base da porta dianteira uma linha saliente que teria a função de distribuir a energia em caso de colisão frontal. Quem não tem airbag…
Mitsubishi Eclipse
Queridinho de jogadores de futebol nos anos 90, teve por duas gerações o ressalto no capô. A função era dupla: dar espaço às engrenagens dos comandos de válvulas do motor 2.0 e adicionar rigidez à lataria – o 1.8 (não vendido aqui) nunca teve a bolha.
Ford Ka
A segunda geração do Ka traz cicatrizes de um conflito: o design queria que o teto seguisse o vidro lateral traseiro, mas a engenharia buscava espaço para a cabeça. Fizeram um pé-direito mais alto, mas há um vinco que acompanha o vidro enquanto a tampa avança no teto, para disfarçar a altura.
VW Gol GTi 16V
Os motores AP eram inclinados para ficarem mais baixos no cofre. A frente mais fina do Gol “bolinha” fazia o capô ficar ainda mais próximo do motor. Como o cabeçote 16V projetava-se para cima, a VW teve de criar um “galo” no capô para que ele pudesse ser fechado. Isso virou marca deste GTi – que sumiu na reestilização de 2000.
Chevrolet Vectra
Lançado em 1996, chamou atenção pelas linhas elegantes e pelo capô com vincos salientes que emendavam com o desenho dos retrovisores. Lindos, viraram marca registrada e ajudavam na aerodinâmica – só que, por causa deles, os espelhos (pequenos, por sinal) não rebatiam de maneira convencional, e sim rotacionando para baixo.
Dependendo do ano-modelo, é preciso retirar um parafuso interno que trava o movimento de rotação. Por causa disso, muita gente passou anos com o carro sem perceber que era possível.
Ford Escort
A partir da linha 1993, ele sofreu uma grande remodelação, mas pouca gente notou a leve depressão central na parte traseira do teto. Ela criava pressão aerodinâmica no local, o que ajudava a manter o vidro limpo, reduzindo um problema comum em hatches.
Mercedes W124
Na geração W124 (1984 a 1996), que em 1994 viraria Classe E, a versão a diesel tinha aberturas só no para-lama direito, entre caixa de roda e farol. Em outro carro, são estéticas, mas aqui eram funcionais: escondiam a tomada que levava mais ar ao motor.
VW Gol
A partir da geração lançada em 2008, o Gol trouxe um ressalto logo abaixo do vidro traseiro. Tem gente que acha que essa espécie de aerofólio embutido na lataria é puro estilo, apenas para dar um jeitão mais esportivo. É mais que isso: ele evita turbulência na área e melhora o fluxo de ar, além de evitar que a vigia da tampa traseira se molhe muito na chuva.
Nissan March
Já percebeu que no meio do teto há uma meia-lua? É fácil imaginar alguma função aerodinâmica para isso, mas não: sua função é dar mais rigidez à lataria sem precisar de uma chapa mais grossa.










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