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Impressões: VW T-Cross nacional tem design exclusivo e motores turbo

SUV do Polo tem motores 1.0 TSI e 1.4 TSI e entre-eixos maior que o da versão europeia

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 4 out 2018, 15h39 - Publicado em 3 out 2018, 10h20
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  • VW T-Cross
    Versão nacional do T-Cross terá pequenas diferenças em grade e para-choque (Du Oliveira/Quatro Rodas)

    Já conhecemos o Volkswagen T-Cross em agosto, quando QUATRO RODAS viajou até Munique, na Alemanha, para dirigir o futuro rival de Ford EcoSport, Honda HR-V e Jeep Renegade em sua configuração para a Europa.

    Agora, tivemos contato com o modelo fabricado no Brasil, exatamente como chegará às lojas no próximo ano e que será apresentado durante o Salão do Automóvel de São Paulo.

    Volkswagen T-Cross testes finais (1)
    Dirigimos o T-Cross ainda com camuflagem (Divulgação/Volkswagen)

    “Esse é um carro diferente, feito para o Brasil e com o desenho diferente”, diz o presidente e CEO Latam da Volkswagen Pablo di Si. “É feito para a América Latina, mas desenhado no Brasil e com clínica aqui”, completa.

    Como ele é?

    Assim como o Polo brasileiro, o T-Cross terá suas particularidades no design em relação ao modelo europeu. Para-choque frontal e a grade são exclusivos para o mercado local.

    VW T-Cross
    A peça que une as lanternas terá apenas refletores (Du Oliveira/Quatro Rodas)
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    Mas a principal diferença em relação à configuração europeia está no tamanho: aqui, o SUV terá entre-eixos alongado em 8,6 cm, chegando aos mesmos 2,651 m do sedã Virtus. O comprimento total é de 4,199 m, sendo 81,7 cm de balanço dianteiro e
    73,2 mm de balanço traseiro –  no Polo, são 80,4 cm e 68,8 cm, respectivamente. 

    A suspensão tem calibração específica para o Brasil, o que ainda rendeu vão livre em relação ao solo 1 cm maior. O T-Cross brasileiro tem 1,568 m de altura, 10 cm a mais que um Polo ou Virtus.

    Volkswagen T-Cross testes finais (29)
    Porta-malas terá capacidade de 420 litros (Divulgação/Volkswagen)

    Como o ganho nas dimensões estão concentrados no entre-eixos, o porta-malas do carro nacional é tão pequeno quanto do europeu. A adoção do estepe temporário fez a capacidade cair de 385 litros para 373. Contudo, é possível chegar aos 420 litros deixando o encosto dos bancos traseiros praticamente na vertical, desconfortável para qualquer passageiro. Ao menos há tomada 12V no porta-malas.

    VW T-Cross
    A pintura em dois tons será opcional, assim como o teto solar exclusivo (Du Oliveira/Quatro Rodas)
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    Haverá duas motorizações, como já tinha sido confirmado. Nas versões de entrada, 200 TSI, será 1.0 TSI com 128 cv de potência, enquanto as mais caras, 250 TSI, terão O 1.4 TSI flex de 150 cv.

    Volkswagen T-Cross testes finais (26)
    SUV brasileiro tem entre-eixos 8,6 cm mais longo que o do europeu (Divulgação/Volkswagen)

    Diferentemente da Europa, onde há até doze combinações para a carroceria, o modelo feito em São José dos Pinhais (PR) terá oito cores disponíveis (e detalhe colorido no painel). São elas: branco, preto, prata, cinza, azul, vermelho, laranja e bronze. O teto preto é opcional em todas elas.

    Quais equipamentos ele terá?

    Há uma mistura de equipamentos já vistos em Polo, Jetta e até no Tiguan. É o caso do teto panorâmico, que vai até a metade do banco traseiro e tem abertura elétrica. Será opcional, assim como o sistema de som Beats de 300W com amplificador e subwoofer (que estreou no Polo e no Virtus) e o assistente de baliza Park Assist 3.0, presente em Tiguan e Jetta.

    VW T-Cross
    A parte superior da cabine repetirá boa parte do visual de Polo e Virtus (Du Oliveira/Quatro Rodas)
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    Como o sedã médio, o T-Cross também terá iluminação ambiente do interior, faróis e lanternas de leds e seletor de modos de condução (Eco, normal, sport e individual) nas versões mais caras, com motor 1.4 TSI. O quadro de instrumentos digital, com tela de 10 polegadas como no Polo, também estará apenas nas versões mais caras.

    O que o Jetta não tem mas o T-Cross terá são as saídas de ar-condicionado para o banco traseiro. Este equipamento não existe na Europa, mas estará em todos os T-Cross brasileiros. O console central ainda abrigará duas portas USB para o banco traseiro (há mais duas para os bancos da frente.

    Volkswagen T-Cross – dimensoes

    Também serão equipamentos de série seis airbags (frontais, laterais e de cortina), frenagem pós-colisão, detector de fadiga e controles de estabilidade e tração.

    Serão duas as opções de rodas: diamantadas aro 17″ com pneus 205/55 e convencionais,aro 16″, com pneus 205/60.

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    Como ele anda?

    Durante a apresentação na Fazenda Capuava, no interior de São Paulo, avaliamos a configuração com motor 250 TSI – igual àquele já usado por Golf e Jetta no Brasil.

    Volkswagen T-Cross testes finais (6)
    SUV estará disponível com motores 1.0 e 1.4 TSI (Divulgação/Volkswagen)

    Entretanto, as respostas do conjunto na pista não eram tão vigorosas quanto nos modelos médios.

    A impressão é de que o desempenho será parecido com a dupla Polo e Virtus (com quem o SUV divide a plataforma) nas versões topo de linha 200 TSI. O câmbio de seis marchas faz reduções rápidas, enquanto o modo Sport eleva o limite de giros a quase 6.500 rpm (e também o ruído que invade a cabine).

    Volkswagen T-Cross testes finais (16)
    SUV estreia nas lojas no começo de 2019 (Divulgação/Volkswagen)
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    Há função Sport e borboletas para trocas de marchas (para a inveja do Jetta), mas o controle de velocidade adaptativo não estará disponível para o Brasil.

    A direção tem boa progressividade, sendo bem leve em manobras e ganhando peso à medida que a velocidade aumenta. Já a suspensão tem ajuste mais firme, que contém as rolagens da carroceria e transmite algumas imperfeições do solo quando equipado com rodas aro 17.

    Em relação aos modelos já disponíveis hoje, o ajuste lembra o Honda HR-V. Mas os pneus Bridgestone 205/55 R17 EP150 Ecopia cantam com facilidade nas curvas a cerca de 60 km/h.

    Volkswagen T-Cross testes finais (18)

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