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Cinco carros clássicos da Bugatti batem recordes de preços em leilões

Segundo a fabricante, é a primeira vez que os cinco clássicos recordistas do ano são todos da mesma marca.

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 11 mar 2021, 18h22 - Publicado em 11 mar 2021, 18h08
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  • Bugatti
    (Bugatti/Divulgação)

    O ano de 2020 foi especial para os clássicos da Bugatti. Com valorizações acima da média, cinco modelos históricos da marca francesa bateram recordes de preços nos leilões internacionais.

    Segundo a empresa americana Classic Analytics, especializada na avaliação de clássicos, essa alta é curiosa porque contraria a tendência de declínio do interesse do mercado por modelos produzidos no período que antecede à Segunda Guerra. “Os Bugatti da era Ettore e Jean Bugatti, especialmente em sua condição original e com uma história de participação em corridas, sempre estiveram entre os clássicos mais caros do mundo e isso tem se mantido”, afirma o diretor da Classic Analytics, Frank Wilke.

    Os modelos recordistas de preço foram vendidos em diferentes leilões promovidos pelas casas Bonhams e Gooding & Company.

    De acordo com a fábrica francesa, esta é a primeira vez na história que os cinco clássicos recordistas do ano são todos da mesma marca. Nem a pandemia desencorajou colecionadores a dar lances.

    “A situação atual certamente trouxe uma mudança no mercado de leilões, desde os presenciais até os online. Mas preços de veículos clássicos exclusivos permanecem estáveis em alto nível”, fala Frank Wilke.

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    1. Type 59 Sports 1934

    Bugatti Type 59 Sports 1934.
    Este Bugatti foi vendido por US$ 12,7 milhões. (Reprodução/Internet)

    Leiloado por 12,7 milhões de dólares, o Type 59 Sports foi criado como um carro de corrida para a equipe de fábrica e participou com vitória do Grande Prêmio de Spa, na Bélgica, terminando em terceiro no Grande Prêmio de Mônaco. O veículo, que permanece em sua condição original, sem restauração, tem motor 3.3 de oito cilindros, supercharger. A potência máxima é de cerca de 250 cv.

    2. Type 57S Atalante 1937

    Type 57S Atalante 1937 QUATRO RODAS
    Raríssimo, este tem carroceria artesanal. (Reprodução/Internet)

    O comprador desembolsou 12,5 milhões de dólares para colocar esse raro e cobiçado modelo em sua coleção. Trata-se de uma unidade que pertenceu ao piloto britânico Earl Howe.

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    O Bugatti Type 57S Atalante é um dos apenas 17 carros que Jean Bugatti adotou a carroceria Atalante, fabricada manualmente pela encarroçadora francesa Gangloff. É equipado com motor turbo de 3,3 litros de oito cilindros e 175 cv de potência.

    3. Type 55 S. Sport Roadster 1932

    Type 55 S. Sport Roadster 1932 - Via 742 Quatro Rodas
    Pertenceu ao Barão Rothschild. (Reprodução/Internet)

    Este modelo com carroceria desenhada por Jean Bugatti alcançou a cifra de 7,1 milhões de dólares. Ele teve somente 14 unidades produzidas, sendo que apenas 11 existem atualmente.

    Victor Rothschild, mais tarde o terceiro Barão Rothschild, comprou o Type 55 quando o carro era novo e o manteve em sua coleção por muitas décadas. Tem motor de oito cilindros em linha, com 130 cv. Acelera de 0 a 100 km/h em 8 segundos e atinge 180 km/h de velocidade.

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    4. Type 35C  1928

    Type 35C 1928 Via 742 QUATRO RODAS.
    Conservado sem restauração, atingia 200 km/h. (Reprodução/Internet)

    Arrecadou 5,2 milhões de dólares. Esta unidade foi originalmente construída para disputar a lendária Targa Florio. A piloto francesa Jannine Jennky venceu com ele o primeiro Coupe de Bourgogne, em Dijon, na França.

    O veículo permanece em sua condição original, sem restauração. Tem motor de oito cilindros em linha, que gera 125 cv, permitindo já naquela época uma velocidade máxima de mais de 200 km/h.

    5. Type 55 Super Sport 1931

    Type 55 Super Sport 1931 Via 742 QUATRO RODAS
    Este correu as
    24 Horas de Le Mans de 1932. (Reprodução/Internet)
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    Um entusiasta pagou 5,1 milhões de dólares por este veículo, que foi dirigido pelos pilotos da fábrica Louis Chiron e Count Guy Bouriat-Quintart, nas 24 Horas de Le Mans de 1932. Mais tarde, o proprietário mandou colocar uma carroceria Figoni exclusiva.

    Com esta carroceria, o veículo 55 permaneceu na mesma família por 60 anos. Seu motor 2.3 de oito cilindros e turboalimentado produz cerca de 160 cv.

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