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Cientistas criam pintura automotiva que usa o sol para reparar arranhões

Tecnologia da Coreia do Sul usa energia do Sol para recombinar a química da pintura automotiva, que "dribla" arranhões sem esforço

Por Eduardo Passos
Atualizado em 9 ago 2022, 00h47 - Publicado em 8 ago 2022, 23h28

Aquela “raladinha” na lataria do automóvel machuca mais o dono do que o veículo, mas cientistas da Coreia do Sul acreditam ter encontrado uma solução para os arranhões na lataria. Uma nova tinta desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Tecnologia Química do país asiático promete “curar” as marcas de raspão apenas com um banho de sol de 30 minutos.

Pigmentos desse tipo não são inéditos, mas os cientistas do KRICT garantem que a invenção de agora se destaca por oferecer o mesmo nível de resistência que outras tintas automotivas, produzidas para aguentar a décadas de corrosão, atrito, variação térmica e afins.

Demonstrada em um carrinho de brinquedo, a mágica acontece pelo mesmo motivo que o sol seca as roupas: luz é energia. Da mesma forma que moléculas d’água absorvem essa energia e se soltam no ar, os compostos da pintura absorvem essa energia para refazer suas ligações químicas danificadas, resultando na “cura” dos arranhões.

Os sul-coreanos ainda trabalharam a receita para que as tinturas absorvessem principalmente a luz quase-infravermelha. Em linhas gerais, são cores que estão no limite do que os olhos enxergam, quase no espectro infravermelho.

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BMW iX Flow durante mudança de cores
Tecnologia E Ink em demonstração no SUV elétrico BMW iX Flow é radicalmente distinta da desenvolvida pelos sul-coreanos (Divulgação/BMW)

Como elas correspondem a menos de 10% do que enxergamos, evita-se um aquecimento excessivo do carro. Ao mesmo tempo, o uso dessa faixa de cor tende a ser mais barato e a não interagir (ou “queimar) com o tom desejado pela fabricante.

Esquema mostra antes e depois da pintura arranhada
Esquema mostra antes e depois da pintura arranhada (KRICT/Divulgação)

O Dr. Jin Chul Kim, do KRICT, espera que a tecnologia seja usada não apenas em carros, mas em eletrodomésticos e outros objetos. E mesmo que o preço não seja tão barato quanto de uma pintura comum, a economia em solventes nada ecológicos pode estimular montadoras e clientes a optaram por uma solução potencialmente sustentável — mas ainda sem data para testes mais avançados.

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