Em menos de dois anos o Chevrolet Cruze passou de carro global a um produto comercializado apenas na América do Sul.
A General Motors encerrou a produção do sedã médio na fábrica de Shenyang, na China, para abrir espaço para novos produtos.
O modelo rapidamente foi retirado do site local da Chevrolet, que passa a ter apenas Onix (o equivalente ao nosso Onix Plus), Monza e Malibu XL em sua oferta de sedãs.
A fábrica chinesa apenas seguiu a movimentação de fábricas da GM na Coreia do Sul, México e nos Estados Unidos, que também deixaram de produzir o Chevrolet Cruze entre 2018 e 2019.
O modelo se tornou exclusividade da fábrica de Alvear, na Argentina, que iniciou a produção do Cruze reestilizado há poucos meses. Dali, o modelo é enviado para Brasil, Paraguai e Uruguai.
O fim do Cruze na China se deu por conta da queda nas vendas do modelo, que perdeu espaço para os SUVs nos últimos anos.
Nos Estados Unidos, a decisão de encerrar sua produção se deu pela redução de custos ao fechar sua fábrica e pelas vendas em baixa. Já no México, sua linha de produção passou a ser usada pela nova geração da Blazer.
O grande problema disso é que, se não há outros mercados interessados no Cruze, também não haverá interesse por parte da General Motors em desenvolver uma terceira geração de seus sedã e hatch médios.
A atual geração, por sua vez, deve cumprir sua vida útil e permanecer em produção por mais dois ou três anos.
Desta forma, conviverá com o Projeto AVA, um SUV maior que o Tracker que será produzido na Argentina nos próximos anos, aproveitando a plataforma GEM de Onix e Tracker.