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Chevrolet Cruze sai de linha no mundo inteiro, menos na América do Sul

Com fim da produção na China, modelo que já havia sido descontinuado em EUA, México e Coreia resiste na Argentina, mas com prazo para morrer

Henrique RodriguezPor Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 jan 2020, 19h04
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  • cruze
    Chevrolet Cruze se tornou um carro exclusivo da América do Sul (Divulgação/Chevrolet)

    Em menos de dois anos o Chevrolet Cruze passou de carro global a um produto comercializado apenas na América do Sul.

    A General Motors encerrou a produção do sedã médio na fábrica de Shenyang, na China, para abrir espaço para novos produtos.

    O modelo rapidamente foi retirado do site local da Chevrolet, que passa a ter apenas Onix (o equivalente ao nosso Onix Plus), Monza e Malibu XL em sua oferta de sedãs.

    Chevrolet Cruze
    Modelo deixou de ser vendido em todos os países da América do Norte (Divulgação/Chevrolet)
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    A fábrica chinesa apenas seguiu a movimentação de fábricas da GM na Coreia do Sul, México e nos Estados Unidos, que também deixaram de produzir o Chevrolet Cruze entre 2018 e 2019.

    O modelo se tornou exclusividade da fábrica de Alvear, na Argentina, que iniciou a produção do Cruze reestilizado há poucos meses. Dali, o modelo é enviado para Brasil, Paraguai e Uruguai.

    Chevrolet Monza
    Com motor 1.0 Turbo e dimensões pouco menores, o Monza ganha espaço na China com o fim do Cruze (Reprodução/Internet)
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    O fim do Cruze na China se deu por conta da queda nas vendas do modelo, que perdeu espaço para os SUVs nos últimos anos.

    Nos Estados Unidos, a decisão de encerrar sua produção se deu pela redução de custos ao fechar sua fábrica e pelas vendas em baixa. Já no México, sua linha de produção passou a ser usada pela nova geração da Blazer.

    Chevrolet Cruze Sport6
    O Cruze hatch já se tornou o último hatch médio do Brasil (Marlos Ney Vidal/Autos Segredos/Internet)
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    O grande problema disso é que, se não há outros mercados interessados no Cruze, também não haverá interesse por parte da General Motors em desenvolver uma terceira geração de seus sedã e hatch médios.

    A atual geração, por sua vez, deve cumprir sua vida útil e permanecer em produção por mais dois ou três anos.

    Desta forma, conviverá com o Projeto AVA, um SUV maior que o Tracker que será produzido na Argentina nos próximos anos, aproveitando a plataforma GEM de Onix e Tracker.

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