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Carlos Ghosn vai à Justiça cobrar indenização de R$ 5 bilhões da Nissan

Solto no Líbano, ex-executivo busca reparação pelo danos irreparáveis à sua imagem que a Nissan teria cometido de maneira injusta

Por Eduardo Passos
20 jun 2023, 17h58

Antes queridinho da indústria automotiva, Carlos Ghosn foi do Céu ao Inferno em 2018, quando autoridades japonesas acusaram-no de crimes financeiros e prederam-no. Agora Ghosn quer o troco, e está processando a Nissan em mais de US$ 1 bilhão.

A informação é do Auto News. Segundo o site, o executivo nascido no Brasil pede US$ 588 milhões em indenização por perdas ligadas ao processo e mais US$ 500 milhões em medidas punitivas. Desse modo, o pedido chegaria ao equivalente a impressionantes R$ 5,23 bilhões.

“As acusações sérias e sensíveis feitas a Ghosn permanecerão na mente das pessoas por anos”, disseram seus advogados na petição. “Ele sofrerá com eles pelo resto de sua vida, pois têm impactos persistentes e duradouros, mesmo que baseados em mera suspeita”, completaram.

Carlos Ghosn documentario netflix
Fuga cinematográfica do executivo virou documentário na Netflix (Netflix/Reprodução)

Entenda o caso

Nascido em Rondônia em 1954, Carlos Ghosn ganhou fama além do meio automotivo por seu papel como CEO da Renault, incluindo a aliança entre a francesa e as japonesas Nissan e Mitsubishi.

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Apesar de aclamado por medidas que levaram à saúde financeira da aliança, Ghosn caiu em desgraça quando, em 2018, foi preso no Japão e levado a prisão domiciliar. Acusado de crimes contábeis, o executivo sempre tratou a ação como uma vingança, possivelmente ligada à tentativa de tirar a Nissan do comando nipônico.

Ghosn fugiu em uma caixa de instrumentos musicais adaptada para uma pessoa
Ghosn fugiu em uma caixa de instrumentos musicais adaptada para uma pessoa (The Wall Street Journal/Reprodução)

O caso, entretanto, atingiu outra magnitude quando Carlos Ghosn fugiu do país em um plano à la Hollywood, contratando uma equipe de agentes que levaram-no a um jato particular escondido em uma caixa de instrumento musical. O avião decolou para a Turquia e, de lá, Ghosn foi para o Líbano, onde vive até hoje, sem risco de ser extraditado.

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No país asiático, o fugitivo goza de bastante prestígio. Tanto que, além de já ter se encontrado publicamente com o presidente, também já foi cotado para concorrer ao mais cargo político local, a própria presidência.

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