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BYD vai instalar recursos ADAS em todos os seus carros na China

Do Dolphin Mini ao Yangwang U8, BYD quer democratizar o uso da condução semiautônoma para garantir liderança em 2025

Por João Vitor Ferreira
21 jan 2025, 08h18
BYD Dolphin Mini
BYD vai instalar recursos ADAS em toda a sua linha, desde os carros mais baratos até os mais carros (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O mercado chinês vai passar por um período de altíssima concorrência nos próximos anos, os próprios CEOs das marcas já estão começando a reconhecer isso. Enquanto algumas vão apostar tudo para aumentar suas vendas, a BYD, já consolidada como maior montadora do país, vai democratizar o uso da condução autônoma para se manter no topo e atingir a meta deste ano de 5,5 milhões de carros vendidos.

De acordo com uma fonte ouvida com o portal chinês 36kr, a BYD está pronta para oferecer recursos ADAS mais avançados à grande maioria dos seus veículos, “desde modelos baratos como o BYD Seagull, até o Yangwang U8 que custa milhões de yuans”. Para quem não sabe, Seagull é o nome chinês do nosso Dolphin Mini.

BYD
Dolphin Mini terá até uma nova versão para receber os recursos de direção autônoma (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Os novos recursos ADAS chegarão aos modelos 2025 da montadora. Para isso, até o momento, a BYD já encomendou um milhão de chips da NVIDIA e da Horizon Robotics, afirma o 36kr. Já no ano passado, a BYD investiu 100 bilhões de yuans no desenvolvimento ADAS.

Atualmente, a BYD divide seus sistemas de condução avançada em três diferentes categorias. O mais básico chama-se DiPilot 100 e fornece funções mais básicas de condução semi-autônoma (ou NOA, do inglês Navigate on Autopilot). Ele geralmente utiliza o chip Drive N Orin da NVIDIA ou o Journey 5 da Horizon e tem capacidade de processamento de 100 teraflops.

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Acima dele, há o DiPilot 300. Esse já oferece o HNOA (Highway Navigate of Autopilot), ou seja, a condução semi-autônoma nas estradas. Para esse sistema, o carro já tem um lidar e um chip Orin X, também da NVIDIA, que aumenta a capacidade de processamento para 300 teraflops.

Por fim, há o sistema mais avançado chamado de DiPilot 600. Ele usa dois chips Orin X e aumenta a capacidade de processamento para 508 teraflops. Também passa a ter múltiplos lidares e CNOA (City Navigate of Autopilot), ou seja, direção semi-autônoma na cidade.

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BYD Yangwang U8
Modelos mais caros, como o U8, terão um sistema mais avançado, que oferecerá até direção semi-autônoma nas cidades (Divulgação/BYD)

O 36kr aponta que, caso a BYD comece a implementar os sistemas em toda a sua linha de veículos, será como um blitzkrieg, palavra que em alemão significa “guerra relâmpago”. Para isso, a empresa até planeja lançar uma nova versão do Dolphin Mini para ser compatível com os recursos ADAS. A ideia é que toda a linha da montadora receba os recursos de direção inteligente, até dezembro.

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Até o ano passado, apenas veículos acima dos 200.000 yuans tinham recursos ADAS. A partir desse ano, o DiPilot 100 será implementado em modelos com preço médio a partir de 150.000, diminuindo para 100.000 yuans em 2026, conforme diz o 36kr.

Atualmente, todos os modelos da BYD na China têm, pelo menos, sistema de 11 câmeras, além de câmeras frontais com visão tripla.

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