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Brasil prevê só 9 novos itens de segurança obrigatórios em carros até 2030

Fabricantes criam fundo para tornar veículos mais eficientes e seguros, mas cronograma do programa Rota 2030 é conservador

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 23 set 2019, 07h00 - Publicado em 23 set 2019, 07h00
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  • O anúncio foi feito por representantes da indústria e do governo. (Anfavea/Divulgação)

    O Ministério da Economia apresentou hoje a criação de um fundo de financiamento de R$ 1 bilhão destinado para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias dentro do âmbito da Rota 2030.

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    Batizado como Programas Prioritários, esse fundo vai financiar projetos nas áreas de eficiência energética, segurança e conectividade, que beneficiem toda a cadeia automotiva, incluindo aí não só as montadoras mas também os fabricantes de auto-peças, esquecidos no plano anterior Inovar-Auto.

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    Esse fundo se soma ao compromisso no Rota 2030 de as fábricas de investirem R$ 5 bilhões por ano em pesquisa e desenvolvimento como contrapartida da isenção fiscal de R$ 2,1 bilhões dada ao setor pelo governo.

    Entre as principais medidas do Rota 2030 estão metas de eficiência energética para os próximos cinco anos, e de aumento da segurança dos veículos, para a redução de mortes no trânsito.

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    Toyota Prius Híbrido Flex é exemplo de eficiência energética (Divulgação/Toyota)

    Cronograma de segurança

    A questão é que, até o momento, o Rota 2030 estabeleceu um calendário obrigatório com menos de 10 itens para que as fábricas equipem seus veículos com dispositivos de segurança até 2030. Veja abaixo o cronograma oficial.

    Até 2020, projetos novos devem sair de fábrica com:

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    Até 2021, a lista de recursos obrigatórios aumenta com a inclusão de:

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    Até 2024, haverá obrigatoriamente em projetos novos:

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    Até 2025, acrescenta-se:

    Por fim, até 2026, está previsto:

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    A partir de 2020, modelos novos terão dispositivos de proteção lateral (Latin NCAP/Divulgação)

    Existem outros equipamentos já previstos, mas que ainda estão estudo, como frenagem autônoma de emergência e aviso de mudança involuntária de faixa.

    Outros estão previstos, mas ainda sem qualquer indício de regulamentação, tais quais: frenagem autônoma para pedestres e ciclistas, assistente de permanência em faixa, monitor de sonolência e distração do motorista e controle de cruzeiro adaptativo.

    Vale observar que as proteções contra impactos laterais não preveem airbags, mas podem ser rígidas o suficiente a fim de que só sejam atingidas com a inclusão dos dispositivos, como acontece na Europa.

    Já que o comparativo é com o Velho Continente, por lá já se está regulamentando para os próximos três anos a obrigatoriedade de:

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    Fundo bilionário

    Os carros também deverão ficar mais conectados (Divulgação/Chevrolet)

    Os projetos candidatos ao financiamento do fundo Programas Prioritários poderão ser apresentados por toda a comunidade envolvida com a mobilidade como pequenos e médios empresários, representantes de startups e universidades.

    A análise e a seleção dos aprovados, caberá a um conselho gestor que também será o responsável pela administração dos recursos.

    Participam do conselho: BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa).

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    O montante do fundo, bancado pela indústria com recursos obtidos a partir da renúncia fiscal do governo de tributos que incidem sobre peças importadas, está previsto para o período de cinco anos.

    O anúncio do Programas Prioritários ocorreu no auditório da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), com a presença de representantes do Sindipeças (Sindicato Nacional da Industria de Componentes para Veículos Automotores) e do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).

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