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Baterias de carros elétricos podem durar 40% mais que o esperado, diz estudo

A degradação das baterias é um grande problema, mas cientistas chegaram à conclusão de que este problema não é tão grande em carros elétricos

Por Lucas Parente
Atualizado em 13 dez 2024, 07h48 - Publicado em 12 dez 2024, 13h00
bateria
 (Divulgação/Quatro Rodas)
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A degradação das baterias é uma questão importante e segue sendo um dos grandes empecilhos para os carros elétricos. A redução da capacidade das baterias é natural e esperada, mediante um certo número de ciclos de recarga completos. Mas essa degradação pode demorar mais do que se esperava.

Estudo de cientistas da Stanford Barreto Center (SLAC) sugere que as baterias dos carros elétricos modernos são mais duráveis do que se imaginava.

Segundo o resumo da pesquisa, a forma como os ciclo de vida de uma bateria são calculados não vale para os carros elétricos. O ciclo de um celular ou computador é totalmente diferente de um carro, já que a recarga não é tão constante quanto nos aparelhos citados.

As baterias de íon-lítio são mais caras e pesadas do que as de lítio-metal
As baterias de íon-lítio são mais caras e pesadas do que as de lítio-metal (Reprodução/Divulgação)

Ao invés de cargas curtas (ou diárias), os carros elétricos são colocados ao extremo, com viagens curtas e longas, rodovias e trânsito. Essa forma de uso não é colocada em questão quando são feitos os cálculos dos ciclos da baterias, desfavorecendo os veículos.

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Há proprietários que carregam seu carro todo dia ao chegar em casa, para sempre manter a bateria cheia. No entanto, pessoas que rodam pouco carregam seus carros mais espaçadamente, sendo uma vez na semana ou até menos.

Este tipo de uso é quase impossível de ser reproduzido em um laboratório para testes da vida útil da bateria. Mas para chegar o mais perto possível, eles testaram 92 baterias de íons lítio por mais de dois anos e chegaram à seguinte conclusão: quão mais realista é o teste, menor é a degradação da bateria.

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E-Transit Furgão_Carregador
(Divulgação/Ford)

O estudo também encontrou algumas surpresas, como o fato de uma aceleração brusca e de curta distância pode diminuir a degradação da bateria. Além disso, comprovou que a frenagem regenerativa ajuda a bateria a durar ainda mais – como já era esperado.

Também descobriram importantes distinções entre as duas coisas que mais implicam na durabilidade da bateria: o tempo e o ciclo. Os ciclos de recarga são mais importantes para carros elétricos de uso constante ou severo, como táxis, carros de aplicativo, ônibus e vans de entrega. Para os consumidores tradicionais, o maior inimigo da degradação da bateria é a passagem do tempo. Os anos de uso, mesmo.

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Com os novos resultados obtidos pelos cientistas, as baterias de carros elétricos podem durar até 40% mais do que o esperado.

Caso queira, você pode ler o estudo completo aqui. Os pesquisadores também fizeram uma recomendação às empresas para “atualizar seu software de gerenciamento de bateria de carros elétricos para aproveitarem as novas descobertas e maximizar a longevidade da bateria em condições do mundo real”.

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