Ainda bem que ficaram apenas na ideia
Veja alguns carros-conceito bizarros que (felizmente) não foram produzidos
Temos muitos e muitos carros bonitos desfilando pelas ruas mundo afora. Méritos para as equipes de design das montadoras, claro. Mas não é sempre que os engenheiros acertam, e, logo abaixo, você poderá ver dez carros-conceito que passaram longe de agradar esteticamente.
Volkswagen Colani (em destaque)
Sinceramente, chega a parecer que este modelo foi feito a partir das sobras de um ferro-velho. Nada se salva: a grade frontal que se assemelha a um espremedor de batatas, a linha lateral torta, o porta-malas horroroso… e pensar que, originalmente, o Colani (1977) era a aposta da Volkswagen para substituir o bom e velho Beetle /Fusca!
Revelado no Salão de Genebra de 2010, o Autobau é um dos carros mais incompreensíveis já feitos. Em tese um modelo que homenageia o piloto suíço Fredy Lienhard, o modelo é medonho praticamente em todos os aspectos, incluindo a dianteira e o mecanismo de abertura da cabine, para cima.
Chrysler Voyager III
Esta “nave” foi mostrada durante o Salão de Detroit de 1990 e parece ser um misto de estufa, papamóvel e carro funerário. Ah, e também tem um quê de Fórmula 1, já que, tal qual o Tyrrell P34, possuía uma configuração de seis rodas em vez de quatro – na verdade podia ter até oito rodas no solo de uma só vez, já que o módulo traseiro era acoplável e tinha motorização própria.
Nissan XIX
Olhando por este ângulo, não dava para ter certeza se esta era uma picape ou um sedã de dimensões inacreditáveis. Bem, digamos que era um misto dos dois, já que as dimensões do XIX (1995) eram dignas de picape e carroceria de três volumes, com porta-malas e tudo, mimetizava um sedã. Bizarro, mas, apesar disso, tinha suas virtudes (incluindo um sistema de tração integral). Detalhe curioso: a pronúncia do nome do modelo era “Kicks”, tal qual o SUV cotado para o mercado brasileiro.
Mesmo se não houvesse o emblema da Honda na frente do carro, já seria possível imaginar que se tratava de um carro japonês (talvez imaginássemos que se tratava de um veículo desenhado pela Nintendo). Naturalmente, parece muito interessante quando falamos sobre um brinquedo, mas, em se tratando de carro, o PUYO (2007) passa longe de cativar.
O mesmo que falamos a respeito do Honda PUYO pode ser aplicado ao Pivo, que, por sinal, é dois anos mais antigo (mostrado em 2005). Talvez o modelo da Nissan seja ainda mais jocoso e infantil, já que as rodas são absolutamente infantis. Incrivelmente, a montadora voltou a apostar no conceitual em duas outras ocasiões (2007 e 2011), sempre mantendo a característica, digamos, peculiar.
Parece ser uma mistura entre carro e mesa. O eixo traseiro é estranhíssimo, com uma capa sobre as rodas e, no lugar do para-choque, uma estrutura com curvas muito estranhas. Se este era um estudo que mostrava como poderia ser um esportivo no futuro (apresentado no Salão de Tóquio de 2007), é melhor agradecermos por não ter se tornado um modelo de produção.
Este foi mostrado bem mais recentemente, durante o Salão de Paris de 2012. Como você pode reparar, é um tipo de subcompacto apimentado. A ideia até não é das piores, mas a execução deixou a desejar, com uma dianteira um tantinho pueril e relativamente pouco aerodinâmica. Destaque para o gosto tremendamente duvidoso do conjunto óptico.
Ele foi apresentado no Salão de Nova Iorque de 2008 e parece ser um quadrado sobre rodas. E olha que a Scion já tinha know-how nesse aspecto, já que o xB não é conceitualmente tão diferente disso. De modo geral, podemos dizer que o Hako Coupe é um Kia Soul que não deu certo.
A primeira impressão é a que fica. No caso do Karin, essa sensação é: “não pode ser sério”. Ele foi apresentado em 1980 e não tem um pedaço sequer que se salva. Reparem no formato piramidal de teto e vidros (janelas, para-brisa, traseiro). E os faróis horizontais, que tomam praticamente toda a extensão da dianteira? Sinceramente, os engenheiros não estavam inspirados…