Os crash tests são realizados em velocidades que vão até 64 km/h. Por que as montadoras não utilizam velocidades maiores nem simulam batidas frontais com outros automóveis, como na vida real? – Samuel O. Goulart, por e-mail.
Apesar de os automóveis atingirem velocidades muito acima dos 64 km/h, os estudos indicam que a maioria dos acidentes com vítimas ocorre em situações envolvendo até essa velocidade. Além disso, é bom ficar claro que, quando um carro que trafega a 100 km/h bate num obstáculo à frente, raramente o momento do impacto é a 100 km/h. Antes da colisão, o veículo acaba freando, o que vai reduzir a velocidade para algo mais próximo dos 64 km/h.
Quanto aos impactos totalmente frontais, eles não constituem número significativo na vida real. Na maioria dos acidentes, quando dois automóveis batem de frente, pelo menos um deles tenta desviar a trajetória, o que faz com que só uma parte da dianteira atinja o outro veículo. Por isso a maioria dos crash tests é de impactos frontais colidindo apenas 40% da parte dianteira, chamado de “Offset 40”, que é o padrão adotado por Euro NCAP, Latin NCap e NHTSC (EUA). No caso dos dois primeiros, o veículo bate numa barreira deformável (caixa metálica oca), enquanto no instituto americano ela é fixa (concreto maciço).
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