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A força da natureza: conheça o Cânion Guartelá

No primeiro episódio do GUIA JEEP QUATRO RODAS BY RENEGADE, Fernanda Keller conhece as incríveis paisagens do sexto maior cânion do mundo

Por Abril Branded Content
Atualizado em 27 nov 2017, 10h10 - Publicado em 21 nov 2017, 00h08

“Quando você viaja para um lugar onde a natureza é predominante, você fica completamente vulnerável. É aí que você vê o tanto que a gente é pequeno e o tanto que a natureza manda em tudo.” É assim que Fernanda Keller, convidada especial de GUIA JEEP QUATRO RODAS BY RENEGADE, reagiu ao se deparar com as belezas do Cânion Guartelá, no Paraná.

Localizado entre as cidades de Castro e Tibagi, no planalto dos Campos Gerais, o Guartelá impressiona pelo tamanho: são 30 quilômetros de garganta, o que o torna o maior cânion do Brasil e o sexto maior do mundo. O Guartelá é cortado pelo Rio Iapó e povoado pela flora típica da Mata Atlântica, embora seja possível observar também as araucárias, muito encontradas no Sul do país.

Estrada

Para chegar ao Parque Estadual do Guartelá, que protege o entorno do cânion, a partir de Curitiba, a capital mais próxima, é preciso pegar a BR-376 até Ponta Grossa, seguindo pela PR-151 até Castro. O trecho final é feito pela PR-340. Para chegar por Tibagi, o motorista deve atravessar Ponta Grossa e seguir pela BR-376 até Alto do Amparo, prosseguindo, então, pela BR-153. A partir da PR-340, é possível chegar à maioria dos locais de interesse da região. Algumas cachoeiras, como o Salto Santa Rosa e o Puxa-Nervos, são acessíveis apenas por estradas de terra.

Lá, é possível encontrar hospedagens simples, porém confortáveis, além de espaços de camping. Nas cidades, encontram-se boas opções para almoço, como bufês a quilo e lanchonetes. O Parque Estadual do Guartelá é a principal atração, mas existem muitos lugares incríveis para conhecer na região. Programe-se: o período entre dezembro e setembro é o menos chuvoso.

#IssoéJeep: o que fazer no Cânion Guartelá

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Entre a natureza na região paranaense (Estúdio Abril/Abril Branded Content)
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Salto da Cotia

Extensão do passeio à Fenda do Nick, que fica fora do Parque Estadual, o salto de 50 metros tem prainha e água rasa, porém gelada. Quem quiser pode praticar cascading – a descida pela cachoeira por meio de cordas, semelhante ao rapel.

Salto Puxa-Nervos

Pelo nome já intuímos que há “encrenca” pela frente. No caso, a água gelada da queda de 50 metros, que parece puxar nossos nervos. Mas também a força da água debaixo da cachoeira faz doerem os ossos. Bom lugar para a prática de cascading. O acesso é o mesmo do Salto Santa Rosa – há uma bifurcação na estrada. A chegada é numa fazenda com restaurante de comida caseira e cheio de animais à solta. Até a cachoeira, caminha-se mais 600 metros em uma trilha tranquila com pontes de madeira.

Morro da Comuna

A 1 010 metros de altitude, o morro vive colorido devido às asas de parapente. O acesso é por estrada de terra de 8 quilômetros a partir do centro de Tibagi. Em dias chuvosos, somente veículos 4×4 conseguem chegar ao alto do morro. Do contrário, estacione o veículo na portaria e encare o último trecho a pé.

Salto Santa Rosa

Com 63 metros, a queda mais famosa da cidade forma uma piscina natural proibida para banhos. O jeito é sentar-se nas pedras e apreciar a vista. Até a queda, percorre-se uma trilha sossegada em meio à mata. Lá, há uma trilha de cordas para a parte alta da cachoeira, por onde se sobe para fazer cascading. Lá em cima, o Rio Santa Rosa forma outras pequenas quedas. O acesso é por estrada de 18 quilômetros, parte deles de cascalho, que fica ruim em dias chuvosos.

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Itaytybá Ecoturismo

A 24 quilômetros de Tibagi (acesso asfaltado), funciona junto a um hotel-fazenda. Programe-se para fazer uma das 36 trilhas a pé ou a cavalo, almoçar e conhecer memoriais com objetos antigos da família dos proprietários. Uma van leva para o Mirante do Guartelá (na parte oposta ao Parque Estadual) e, de longe, dá para observar a Ponte de Pedra com sua majestosa cachoeira. Nesse caso, o visitante tem que pagar um day use.

Rafting no Rio Tibagi

Descida bem mais tranquila que a do afluente Iapó (cujo famoso rafting só é operado em determinada época do ano e com pessoas muito experientes), pode ser feita a partir dos 7 anos e por iniciantes. Em uma hora e meia de descida em 5 quilômetros de rio, passa-se por sete corredeiras (seis de nível II e uma de nível III). Há um trecho em que o participante pode descer o rio flutuando. Em noites de lua cheia, ocorre um rafting noturno nesse trecho.

Proteção e respeito

Algumas dicas para curtir ao máximo o contato com a natureza:

– Contate sempre guias locais para entender a melhor forma de conhecer os atrativos da região. Mesmo quando não há a obrigatoriedade da companhia de um profissional, eles sempre poderão dar o melhor tipo de apoio e dicas valiosas;

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– Procure se manter dentro das trilhas demarcadas e cumpra todas as normas de entrada e saída dos locais para não prejudicar o ecossistema das áreas visitadas;

– Respeite as regras de proteção de formações históricas e pinturas rupestres. São heranças muito frágeis, que precisam de cuidado para não se perderem;

– Mantenha o silêncio e procure não se aproximar dos animais nem alimentar os que encontrar no caminho. A melhor lembrança que você pode levar desses encontros são as fotos;

– Evite fazer fogueiras e não deixe lixo para trás. Respeitar a natureza: #IssoéJeep.

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Gostou? Confira todas as informações sobre o Cânion Guartelá no GUIA JEEP QUATRO RODAS BY RENEGADE e coloque o pé na estrada!

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