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Honda City usado é um sedã compacto para quem quer sossego e espaço

Decano entre os sedãs compactos, o Honda City é uma ótima escolha para quem aprecia economia, espaço e confiabilidade

Por Felipe Bitu
Atualizado em 4 abr 2024, 09h23 - Publicado em 9 dez 2023, 10h35
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(Leo Sposito/Quatro Rodas)

Maior, mais eficiente e mais bem equipado que o antecessor, o Honda City 2015 deixou de ser só um mini-Civic: a segunda geração ganhou porte e presença de sedã médio sem abrir mão das qualidades que fizeram dele um dos automóveis mais desejados do segmento.

A versão de maior sucesso do Honda City é a LX, com câmbio automático CVT, airbags frontais, cintos de três pontos para todos, banco traseiro bipartido com três encostos de cabeça e Isofix, direção elétrica, ar-condicionado convencional, rádio/CD player/MP3/Bluetooth e rodas de liga aro 16.

Atrás, mudaram o para-choque e a cor da lanterna
Atrás, mudaram o para-choque e a cor da lanterna (Léo Sposito/Quatro Rodas)

A mais segura é a top, EXL, que desde a linha 2016 oferece seis airbags (frontais, laterais e de cortina). No pacote você leva bancos e volante revestidos de couro, apoio de braço para o motorista, uma central multimídia com GPS integrado à tela de 7 polegadas e ar digital com comandos touchscreen.

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A EXL e a intermediária, EX, trazem câmbio CVT com modo esportivo e sete marchas virtuais, trocadas manualmente por borboletas no volante. Há ainda piloto automático, ar digital, som com tela de 5 polegadas, câmera de ré, faróis de neblina, retrovisores com repetidores dos piscas e maçanetas externas cromadas.

Honda City Guia de Usados
Segunda geração do City estreou em setembro de 2014, já como linha 2015, com barra cromada mais grossa na grade (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Todas as versões são impulsionadas pelo veterano motor 1.5 VTEC, com 115/116 cv de potência e 15,2/15,3 kgfm de torque queimando gasolina e etanol, respectivamente.

É um automóvel tipicamente familiar: seus 2,6 metros entre os eixos garantem espaço para cinco adultos e o porta-malas, de 536 litros, é uma de suas maiores virtudes.

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Grade, faróis e para-choque redesenhados
Grade, faróis e para-choque redesenhados para a linha 2019 (Léo Sposito/Quatro Rodas)

Se o orçamento estiver apertado, é melhor procurar a versão de entrada, DX, equipada com câmbio manual de cinco marchas. É caracterizada pelo acabamento simplório, com rodas de aro 15 de aço e ausência de cromados na grade e no friso traseiro. A DX com câmbio CVT surgiu apenas em 2016 para atender o mercado PcD.

A partir do modelo 2018 o visual é muda com nova grade, para-choques e lanternas redesenhados para encarar os novatos Fiat Cronos, VW Virtus e Toyota Yaris.

Faróis de led do Honda City EXL.
Faróis de led do Honda City EXL. (Léo Sposito/Quatro Rodas)

Os faróis passaram a ter refletores duplos e luzes diurnas de led. A versão EX ganhou airbags laterais e a EXL luzes de led tanto para o farol baixo como para o alto.

Ainda em 2018 uma nova versão surgiu para oculpar o lugar da variante DX com câmbio CVT. Chamado de City Personal, o modelo se manteve apenas até 2022, quando foi encerrado pela Honda.

Honda City 2018
(Léo Sposito/Quatro Rodas)

Até o fim desta geração em 2021, o Honda City recebeu pouco ajustes no seu visual, apenas pequenas revisões que o deixaram um pouco mais semelhante ao seu irmão maior, o Civic.

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Uma das poucas queixas dos donos é a ausência do controle de estabilidade, que mesmo com as atualizações durante a vida desta geração, a Honda não se preocupou muito.

O espaço interno é de sedã médio
O espaço interno é de sedã médio (Léo Sposito/Quatro Rodas)

Mas isso não compromete sua aceitação no mercado: é grande o número de entusiastas dispostos a pagar bem por um City, motivados pela fama de inquebrável e a facilidade de reparo na rede autorizada ou em oficinas independentes. Isso, mesmo após o lançamento da terceira geração, em 2021

Problemas e defeitos do Honda City

Motor 1.5 flex do City
Motor 1.5 flex do City (Marco de Bari/Quatro Rodas)

CABEÇOTE: O acionamento por tuchos sólidos é uma tradição da Honda e exige atenção especial: o bom funcionamento do motor depende do correto ajuste de folga de válvula e tem influência direta no desempenho.
Deve ser verificado a cada 40.000 km.

CONSERVAÇÃO: O City tornou-se o queridinho dos motoristas de aplicativos. Cheque o histórico de manutenção com cuidado e tente encontrar incoerências entre a quilometragem apresentada, serviços realizados e estado de componentes como estofamento, pedais e volante.

CÂMBIO CVT: O fluido da transmissão CVT deve ser substituído a cada 40.000 km ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. Vibração e falhas de tração do sistema são indícios de fluido velho e oxidado, fazendo a corrente metálica do sistema patinar entre as polias.

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SUSPENSÃO: Melhorou bastante em relação à primeira geração, mas ainda demanda cuidados: vazamentos e coifas danificadas nos amortecedores são indícios de manutenção negligenciada. Buchas e batentes desgastados costumam provocar pancadas secas e elevar o nível de ruído.

RODAS E PNEUS: Fique atento à presença de bolhas nos pneus e de amassados nas rodas de 16 polegadas das versões LX, EX e EXL. Os pneus 185/55 possuem apenas 10,1 cm de flanco e são bem vulneráveis
à péssima pavimentação do piso brasileiro.

honda city
O porta-malas, com volume de 536 litros, é um dos seus grandes destaques (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Preço médio dos Honda City usados (KBB Brasil)

Modelo 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
DX MT R$ 60.902,00 R$ 61.660,00 R$ 67.094,00 R$ 68.466,00 R$ 72.515,00 R$ 74.343,00 R$ 83.012,00
DX CVT R$ 67.394,00 R$ 72.228,00
PERSONAL R$ 73.981,00 R$ 77.958,00 R$ 82.678,00 R$ 84.600,00
LX CVT R$ 62.620,00 R$ 68.056,00 R$ 71.085,00 R$ 74.849,00 R$ 81.284,00 R$ 88.174,00 R$ 92.552,00
EX CVT R$ 64.753,00 R$ 67.982,00 R$ 71.980,00 R$ 80.175,00 R$ 83.405,00 R$ 91.433,00 R$ 89.699,00
EXL CVT R$ 67.270,00 R$ 70.604,00 R$ 73.057,00 R$ 84.517,00 R$ 86.560,00 R$ 93.524,00 R$ 96.895,00

Preço das peças

Peças Original Paralelo
Para-choque dianteiro R$ 661 R$ 609
Farol completo (cada) R$ 957 R$ 790
Discos de freio (par dianteiro) R$ 1.390 R$ 1.070
Pastilhas de freio (par dianteiro) R$ 441 R$ 390
Amortecedores (os quatro) R$ 1.221 R$ 1.179
Honda City
Porta-malas leva 536 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A voz do dono

  • Nome: Maria Loísa de Oliveira
  • Idade: 31 anos
  • Profissão: funcionária pública
  • Cidade: Poços de Caldas (MG)

O que eu adoro

“Além de econômico, o City é extremamente confiável: mesmo após anos de uso diário nunca quebrou nada. Outro fator importante é a dirigibilidade: tem boa estabilidade sem prejudicar o conforto.”

O que eu odeio

“A altura livre do solo é reduzida: raspa muito em lombadas, valetas e saídas de garagem. Acabamento e nível de equipamentos também deixam a desejar: a concorrência já oferece mais por menos.”

Nós dissemos

Além do visual revigorado, o sedã trocou a transmissão automática de quatro marchas por uma caixa CVT. O conhecido motor 1.5 VTEC continua presente, mas quem abrir o capô notará mudanças. A primeira delas é que não há mais subtanque de partida a frio. Agora o City conta com sistema de aquecimento dos injetores.”
Além do visual revigorado, o sedã trocou a transmissão automática de quatro marchas por uma caixa CVT. O conhecido motor 1.5 VTEC continua presente, mas quem abrir o capô notará mudanças. A primeira delas é que não há mais subtanque de partida a frio. Agora o City conta com sistema de aquecimento dos injetores.” (Arquivo/Quatro Rodas)

Pense também em um…

Toyota
(Marco de Bari/Quatro Rodas)

Toyota Etios Sedan: Ele abre mão do estilo em função da praticidade, economia e confiabilidade. Tem uma ótima proposta familiar, com bom espaço para cinco e um porta-malas com 562 litros. Ficou ainda mais interessante na linha 2017, quando recebeu um 1.5 16V mais potente (107 cv) com duplo comando de válvulas variável.

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