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Chevrolet Prisma usado tem motor antigo, mas é econômico e conectado

Confira versões, equipamentos, custos de peças, defeitos e qual é o valor do Chevrolet Prisma, que já saiu de linha no Brasil

Por Felipe Bitu
Atualizado em 25 jul 2024, 20h52 - Publicado em 7 jun 2024, 22h23
Em seu último ano carregando o nome "Prisma", o sedã caiu uma colocação entre os preferidos dos proprietários (Marco de Bari/Quatro Rodas)
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Chevrolet Onix tornou-se líder isolado ao unir qualidades como estilo, conforto, rendimento e conteúdo acima da média. Baseado no Cobalt, o sedã tem um rodar suave e confortável que não compromete o comportamento dinâmico.

O entre-eixos de 2,52 metros resulta em espaço adequado para quatro adultos. O porta-malas tem 500 litros e o acabamento interno é de boa qualidade.

Chevrolet Prisma LTZ 1.4

Todo Chevrolet Prisma da segunda geração (pós-2013) traz sensor de ré, ABS com EBD, duplo airbag, direção hidráulica com regulagem de altura, painel digital, banco do motorista com ajuste de altura, abertura do porta-malas por controle remoto e vidros dianteiros elétricos.

Os motores 1.0 (80 cv) e 1.4 (106 cv) flex são antiquados, mas apresentam bons desempenho e consumo. A versão mais procurada é a LT 1.4, que tem lanternas escuras, faróis com máscara negra e rodas de aço aro 15. Mas fique atento: nos primeiros modelos, o ar era opcional.

O consagrado sistema multimídia MyLink com tela de 7 polegadas sensível ao toque também era opcional da LT, mas de série na LTZ. Bem intuitivo, incorpora rádio, Bluetooth e tocador de áudios.

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Porta-malas-do-Prisma-LTZ-1.4,-modelo-2013-da-Chevrolet,-testado-pela-revista-Qu
Porta-malas de 500 litros é maior do que o de muito sedã médio (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Mais cara, a LTZ adiciona ar-condicionado, rodas aro 15 de liga, vidros traseiros elétricos, MyLink, faróis de neblina, espelhos elétricos e computador de bordo. A maior novidade do modelo 2014 foi o câmbio automático de seis marchas.

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Em 2015, veio o volante multifuncional (revestido de couro na versão automática) e a equipada versão Advantage, com motor 1.0, aerofólio, rodas de liga aro 15, faróis de máscara negra, MyLink e volante multifuncional de couro.

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Ruídos anormais ao esterçar o veículo geralmente indicam a presença de ar no sistema, que com o passar do tempo danifica a bomba hidráulica (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Em 2016, adotou o motor 1.4 e piloto e câmbio automáticos.

Como o Onix, o Prisma desfruta de boa reputação entre os mecânicos, sem apresentar problema crônico nos últimos cinco anos. Bem projetado e construído, tornou-se um dos novos “cheques ao portador” no mercado de usados: basta anunciar que vende.

Chevrolet Prisma 2019
Às vésperas da estreia da nova geração, o Toyota mantém suas vendas em alta (Divulgação/Chevrolet)

A linha 2017 recebeu motores reformulados, câmbio manual de seis marchas, direção elétrica e assistente OnStar. Todas as versões ganharam novos faróis, grade, para-choques e lanternas, menos a Joy, que manteve o visual anterior e não oferece o MyLink, apenas uma central multimídia vendida como acessório nas concessionárias.

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Quando o Chevrolet Prisma saiu de linha?

A segunda geração do Chevrolet Prisma seguiu à venda até 2019, quando a nova geração do Onix foi lançada e o sedã passou a ser vendido como Onix Plus. Foi neste momento que os carros da geração anterior passaram a ser chamados de Joy e Joy Plus. A produção foi encerrada em 2021, com todo o ferramental sendo transferido para a Colômbia, onde seguirão em produção.

Preste atenção no histórico de manutenção e pesquise bem o preço de peças, que varia muito nas autorizadas. E é fácil achá-las no mercado paralelo, embora nem sempre com a mesma qualidade das originais.

Principais defeitos do Chevrolet Prisma

Chevrolet Prisma 2019
(Divulgação/Chevrolet)

DIREÇÃO HIDRÁULICA – Vazamentos de fluido são causados por falhas nos retentores da caixa de direção, problema fácil de ser resolvido. Ruídos anormais ao esterçar o veículo geralmente indicam a presença de ar no sistema, que com o passar do tempo danifica a bomba hidráulica.

EMBREAGEM – Mesmo com acionamento hidráulico, pode ocorrer o endurecimento do pedal, causado pelo desgaste precoce do atuador. Este componente custa em torno de R$ 280, mas a rede autorizada costuma substituir o conjunto no período de vigência da garantia.

Chevrolet Prisma 2019
Agora a versão LTZ tem bancos com revestimento tipo couro de série (Divulgação/Chevrolet)

CÂMBIO – Notória pela confiabilidade, a transmissão automática de seis marchas pode apresentar problemas por mau uso ou negligência com cuidados básicos, como baixo nível do fluido. O reparo só pode ser feito por especialistas e raramente fica abaixo dos R$ 6.000.

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RECALLS – São cinco chamados nessa geração: falha na porca que fixa a bomba de combustível (modelos 2013 e 2014), problemas de fabricação no filtro de combustível (linha 2014 e 2015), defeito na solda do suporte do pedal de freio (2013), travamento insuficiente do cinto de segurança lateral esquerdo do banco traseiro (2015 e 2016) e curto-circuito na caixa de fusíveis (2017 a 2019).

Qual é o preço médio dos Chevrolet Prisma usados (KBB):

Modelo Prisma 2013 Prisma 2014 Prisma 2015 Prisma 2016 Prisma 2017 Prisma 2018 Prisma 2019
Joy 1.0 8v      –     –     –     – 53.000 54.100 58.000
Advantage 1.0 8V       –       –  49.300        –       –      –      –
LT 1.0 8V 44.000 47.200 48.900 51.800      –       –      –
LT 1.4 8V 47.500 48.800 52.500 55.200 62.000 65.500 69.300
LTZ 1.4 8V 50.300 52.800 55.400 59.000 65.800 69.300 72.800
LTZ 1.4 8V AUTO       – 54.800 57.000 61.600 68.500 72.100 75.300
Chevrolet Prisma 1.4 LT AT
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Preço das peças do Chevrolet Prisma

 
Peças Original Paralelo
Para-choque dianteiro  786   480
Farol completo (cada um)  846   599
Discos de freio (par dianteiro)   189   115
Pastilhas de freio (par dianteiro)   151   155
Amortecedores (jogo)  1.398  1.020
Kit de embreagem 823 300

A VOZ DO DONO

Nome: Soraya Gomes Cardim
Idade: 38 anos
profissão: advogada
Cidade: Santos (SP)
O que eu adoro: “O design tem personalidade, não se confunde com os rivais. Agrada muito pelo custo/benefício e alto rendimento  mesmo com o ar-condicionado ligado. É silencioso e tem um ótimo porta-malas.”
O que eu odeio: “Suas linhas comprometem a funcionalidade: o vidro inclinado e a traseira altatornam a câmera de ré indispensável. E poderia ser mais espaçoso e ter maior vão livre, pois raspa a dianteira com facilidade.”

NÓS DISSEMOS

QRODAS-687-47-ED
(Acervo/Quatro Rodas)

outubro de 2017: “A grande deficiência está na ergonomia, com comandos de difícil acesso e longe das mãos, como os botões do retrovisor elétrico (…) e do ar-condicionado, além da tela do MyLink muito baixa. A combinação do motor 1.4 e do câmbio de seis marchas não empolga, mas ajuda no consumo: registrou a média de 12,3 km/l em ciclo urbano.”

PENSE TAMBÉM EM UM…

Toyota Etios Sedan
(Marco de Bari/Quatro Rodas)

Toyota Etios. O estilo é polêmico, mas traz interior espaçoso e mecânica apurada. O porta-malas de 562 litros supera com folga o do Corolla. O motor 1.5 tem cabeçote 16V (e comando variável na linha 2017) e é notório pela confiabilidade, desempenho e economia. O rendimento não é comprometido pelo câmbio automático de quatro marchas.

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