MG Cyber X é SUV elétrico feito por designer do Veyron com ‘faróis de Miata’
Modelo poderá ter uma versão de produção em 2026, com poucas alterações de design; faróis retráteis se "escondem" quando não estão em uso

De malas prontas para desembarcar no Brasil, a britânica MG, agora controlada pela chinesa SAIC, apresentou durante o Salão de Xangai o Cyber X. Trata-se de um SUV elétrico ainda em fase de conceito, mas com visual futurístico de elementos que remetem a ícones (goste ou não) da indústria. Apesar das referências, ele tem personalidade.
As lembranças de outros modelos começam na dianteira do Cyber X, com a larga régua iluminada que nos faz lembrar da Cybertruck (até o nome se parece, por sinal). Além disso, os discretos faróis principais ficam mais abaixo, e há poucos vincos ou aberturas no para-choque.
Mas os conjuntos de iluminação não param por aí. As estrelas são as peças posicionadas no topo da dianteira, acima da barra contínua: luzes escamoteáveis, que se recolhem quando não estão em uso, tal qual em modelos mais antigos como o icônico Mazda MX-5 Miata.
De lado é possível notar as formas mais quadradas e sólidas do conceito, que tem 4,3 metros de comprimento, com traços que remetem a um Mercedes-Benz GLB. A traseira repete a régua iluminada representando as lanternas, com elementos refletivos logo abaixo, também como no para-choque dianteiro. Ainda sobre luzes: os logotipos da MG são iluminados. O design do modelo é assinado por Jozef Kaban, que já passou por Audi, Skoda, BMW, Rolls-Royce e tem no portfólio modelos como o Bugatti Veyron.
O interior do Cyber X não foi revelado, mas sabe-se que os sistemas de infoentretenimento foram desenvolvidos em parceria com a Oppo, fabricante chinesa de eletrônicos. Também não há informações sobre a mecânica do SUV, com a única certeza de que ele será elétrico e terá a bateria como parte da própria estrutura.

A data de lançamento é mais um segredo, mas é possível esperar por uma versão final de produção sem tantas alterações já para 2026. Seus mercados em potenciais, além da China, são a Austrália e, principalmente, a Europa.