Citroën Ami ganha primeiro facelift e está mais simpático do que nunca
Mudanças na dianteira colocaram um 'sorriso' na cara do compacto elétrico, que agora terá versão Buggy incorporada ao portfólio

Parece que foi ontem que apresentamos o Citroën Ami por aqui. Mas sua chegada já tem três anos e a marca decidiu que é hora de dar uma nova roupagem ao simpático microcarro.
O Ami está ganhando sua primeira reestilização, que é baseada no conceito mostrado durante o Salão do Automóvel de Paris, no ano passado. Além do visual novo, a Citroën também aumentou a oferta de versões, adicionando a versão Buggy ao catálogo, antes vendida apenas como uma edição especial. Ela será vendida junto às variantes para dois passageiros e a Cargo, utilitária com apenas um assento.

O Nuevelle (novo em francês) Ami tem pequenas modificações em sua carroceria. Os para-lamas agora são mais pronunciados. Junto dos novos vincos na parte superior, ajudam a dar um toque de robustez ao pequenino.

Como a peça que compõe a dianteira é a mesma da traseira — uma estratégia para reduzir custos de produção — as mudanças são válidas para ambas, e é nela que vemos as principais mudanças. Os faróis principais, agora estão mais altos e o Ami perdeu a barra preta que emoldurava o logo da Citroën e as luzes auxiliares.

Os faróis, junto do novo logotipo da marca foram alojados em uma mesma área em baixo relevo. De acordo com a Citroën, a ideia é formar um sorriso para expressar o lado jovial do carro.
Quanto a versão Buggy, ela se diferencia por alguns detalhes que a deixam mais aventureira. O design é o mesmo, mas ele ganha barras de metal no lugar das portas e não tem teto fixo. Para dias frios ou de chuva, é possível fechar o teto com uma capota, enquanto portas de zíper são oferecidas como acessório.

Outra diferença está no preço. O Ami Buggy custa 9.590 euros (aproximadamente R$ 61.435 na conversão direta), mas pode chegar aos 9.990 euros (R$ 63.997) na variante Buggy Palmeira, um pacote estético que adiciona adesivos amarelos e uma série de itens estéticos e funcionais, como tapetes, suporte para celular, caixas de arrumação e até o mascote Andy, um robô no estilo ‘bobblehead” fixado no painel.

Já as versões padrão e cargo partem dos 7.990 euros (R$ 51.185). Quem quiser deixá-lo mais estiloso, pode optar pelos pacotes de cores, que elevam o preço para 8.390 euros (R$ 53.747).

São três pacotes de cores disponíveis: Spicy (vermelho), Icy (branco) e Minty (verde). Eles são entregues junto com o carro para serem instalados pelo próprio comprador. Eles são compostos por um jogo de calotas e um kit de adesivos para serem colados na base das portas e do vidro traseiro.

A nova estética não altera as características mecânicas do Ami. Ele continua sendo equipado com um motor elétrico de apenas 8 cv, capaz de levá-lo a uma velocidade de até 45 km/h. As baterias de 5,5 kWh garantem autonomia de 70 km (WLTP) e levam três horas para serem carregadas.

Por essas características que o Ami é comparado a uma Scooter na Europa, dispensando CNH e podendo ser dirigido até mesmo por adolescentes a partir dos 14 anos (dependendo do país).
Como não tem airbags, o Ami tem problemas para ser homologado para o uso nas ruas brasileiras, sendo classificado como um quadriciclo. Mas ele está sim disponível por aqui, porém seu uso é restrito para áreas fechadas, como condomínios ou fábricas.