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China é responsável por quase 70% das vendas de carros híbridos e elétricos de 2024

O crescimento do mercado chinês impressiona e impacta diretamente no segmento de eletrificados

Por Lucas Parente
Atualizado em 9 dez 2024, 08h20 - Publicado em 9 dez 2024, 07h00
Linha de carros da BYD
 (Divulgação/BYD)
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A eletrificação acelerou o crescimento da indústria automotiva chinesa, muito em virtude dos incentivos locais. Não por acaso, a China detém a grande maioria da produção de carros híbridos e elétricos. E, hoje, essa produção massiva não é mais dedicada apenas ao mercado local.

Dados da China Passenger Car Association, publicados na plataforma chinesa WeChat, indicam que o mercado de carros eletrificados na China foi responsável por 76% das vendas globais no mês de outubro. Esse número contempla apenas os veículos elétricos e híbridos plug-in.

byd sealion
Elétrico, Sea Lion 07 é o primeiro SUV cupê da BYD (Divulgação/Quatro Rodas)

A análise impressiona mais compilando os dados de janeiro a outubro, onde a China foi responsável por 69% dos 14,1 milhões de carros híbridos plug-in e elétricos vendidos no mundo.

Essa alta se mantém até quando dividimos os dados dos elétricos e PHEVs. De janeiro a outubro, os carros elétricos são representados por 63,2%. Já a participação dos PHEVs é ainda maior, de 78%. Os únicos países que têm um significativo número de vendas de carros eletrificados são a China e a Noruega, sendo o país asiático muito mais volumoso.

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Nem tudo é uma boa notícia. A China tem enfrentado um grande problema por conta da enorme capacidade de produção das fábricas, e a consequente quantidade de carros eletrificados produzidos e que nem sempre são vendidos na mesma velocidade.

GWM Tank 300
GWM Tank 300 (Divulgação/GWM)
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A “competição” desigual forçou até alguns países a aumentarem as tarifas contra as marcas chinesas. A Europa, por exemplo, adotou uma alíquota média de 45,3% sobre os carros chineses importados. Os EUA e o Canadá foram mais radicais, colocando tarifas de 100% sobre importações de carros eletrificados chineses. O Brasil ainda vive um momento de retomada gradual dos impostos para híbridos e elétricos importados, até retornar à alíquota de 35%, em 2026.

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Essas medidas estão sendo tomadas para a proteção da indústria nacional. Mas isso não tem sido um problema para as empresas chinesas, já que o mercado interno segue crescendo – até mesmo por conta de seu tamanho e do seu potencial.

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Além disso, a China acabou de dobrar o subsídio para carros elétricos. Os compradores destes veículos terão subsídio de até 20.000 yuan (quase R$ 17.000), o dobro do anunciado no começo deste ano.

Xiaomi SU7 Max BR
SU7 Max, primeiro carro da Xiaomi que explodiu nas redes sociais (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A competição interna da China também é muito acirrada, o que torna o mercado muito extenso quando o assunto é produto. A BYD, a SAIC, Xpeng e outras têm bons números de venda, já que são as maiores atualmente. Mas há outras marcas pequenas que se destacam, como a própria Xiaomi, e diversas outras startups que surgem todos os meses.

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