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Baixa demanda por carros elétricos faz VW a adiar produção do ID.7

Montadora vai diminuir ritmo de produção na fábrica de Emden, na Alemanha, e vai adiar a produção do sedã elétrico para o final do ano

Por João Vitor Ferreira
28 jun 2023, 00h57

Mesmo que a Europa seja um dos principais mercados quando o assunto é carro elétrico, as coisas não andam lá muito boas. Recentemente, a Volkswagen anunciou que irá reduzir a fabricação de elétricos devido à baixa demanda.

O corte na produção afeta a fábrica de Emden, na Alemanha, onde fabrica o ID.4, e adia o início da produção do sedã elétrico ID.7, que estava prevista para começar já no mês de julho. Por pouca demanda, sua produção será iniciada em algum momento posterior, mas ainda em 2023. A produção de carros a combustão na unidade, porém, continua.

“Estamos confiantes de que o uso da fábrica aumentará novamente com o lançamento do ID 7 no final do ano”, disse um porta-voz da fábrica de Emden.

São 4,96 m de comprimento; 6 cm a mais do que um Honda Accord, por exemplo
O Volkswagen ID.7 terá sua produção adiada devido à baixa demanda por carros elétricos na Europa (Divulgação/Volkswagen)

Com a redução da produção, 300 dos 1.500 funcionários temporários de Emden terão seus contratos encerrados. Nas próximas duas semanas, a fábrica funcionará com um turno a menos e os trabalhadores terão uma semana a mais de férias entre julho e agosto, além das quatro já planejadas anteriormente, como explicou o chefe do conselho de trabalhadores da fábrica de Emden, Manfred Wulff.

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Se a baixa demanda persistir, poderá afetar as metas da Grupo Volkswagen. A empresa traçou como objetivo que metade das suas vendas sejam de elétricos até 2030. No último ano, o conglomerado atingiu a boa marca de 572.100 unidades elétricas vendidas, sendo a Volkswagen a marca líder com 325.000 unidades, seguida por Audi e Skoda com 118.200 e 53.700 carros vendidos, respectivamente.

ID4
O ID.4, confirmado para o Brasil, é outro que terá sua produção afetada pela paralisação de Emden (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Wulff afirma que a demanda atual está cerca de 30% abaixo do previsto pela Volks e, aparentemente, esse problema não é exclusivo da VW. Quem confirmou isso foi o ministro da economia do Estado da Baixa Saxônia, Olaf Lies. Em entrevista, ele comentou sobre a diminuição da produção da fábrica e pediu que novos incentivos sejam concedidos na compra de carros elétricos, para fomentar novamente o segmento.

O maior mercado de carros elétricos do mundo, a China, também utiliza essa estratégia de subsídios para aumentar o interesse dos clientes. Inclusive, o governo chinês optou por estender o programa de incentivos por mais alguns anos, visto o seu sucesso. Inicialmente, ele estava marcado para acabar agora em 2023.

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