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Qual a diferença entre freios ventilados, perfurados e sólidos?

Custo, eficiência e forma como dissipam o calor da frenagem são as principais distinções

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 Maio 2021, 15h33 - Publicado em 31 jul 2017, 18h11
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  • disco de freio
    Cada tipo de disco tem sua estratégia para dissipar o calor proveniente das frenagens (Redação/Quatro Rodas)

    Qual a diferença entre os freios ventilados, perfurados e sólidos? – Francisco Malta Filho, por e-mail

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    Frenagens geram calor. O sistema de freios transforma a energia cinética do movimento em energia térmica por meio do atrito entre as pastilhas de freio e os discos ou tambores. Em duas linhas, esse é o princípio de funcionamento do freio.

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    Mas há um efeito colateral. Esse calor gerado gera fadiga dos discos e pastilhas e compromete a eficiência do conjunto de freios. Quando o conjunto fica superaquecido, o motorista sente no pedal que o equipamento está diferente.

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    Na pista de testes, a distância de frenagem aumenta nesta condição.

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    Nos carros, há tipos distintos de discos e seu funcionamento difere na forma como dispersam o calor.

    disco de freio
    Discos sólidos são mais baratos, mas são menos eficientes (Redação/Quatro Rodas)

    O disco de freio sólido é uma peça só, feita de ferro maciço. A vantagem está em custar mais barato que os outros. Contudo, têm baixo rendimento em situações extremas de frenagem por não ter estruturas que favoreçam seu resfriamento.

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    Por isso discos sólidos são usados em aplicações mais leves. De acordo com Marcus Vinicius Aguiar, diretor da AEA (Associação Brasileira Engenharia Automotiva), essa configuração é mais comum no eixo dianteiro dos compactos 1.0 e no eixo traseiro de carros maiores, como sedãs e SUVs médios.

    O modelo ventilado, por sua vez, é formado por dois discos mais finos unidos por uma câmara interna, que tem a função de proporcionar uma passagem do ar entre eles, resfriando com mais rapidez o conjunto.

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    disco de freio
    Discos ventilados têm estrutura interna que favorece seu resfriamento (Redação/Quatro Rodas)

    Você encontra discos ventilados nos eixos dianteiros dos compactos mais potentes. Mas também aparecem nos eixos traseiros de carros esportivos.

    Mas esportivos com motores de alto desempenho e carros de luxo têm outra carta na manga a seu favor, que são os discos perfurados – que geralmente também são ventilados.

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    disco de freio
    Estas perfurações aumentam o atrito das pastilhas com o disco e melhoram os freios (Redação/Quatro Rodas)

    Há pequenos furos no disco com o objetivo de aumentar o atrito (e, portanto, o poder de frenagem) em situações como chuva. Estes furos também ajudam a dispersar o calor.

    Nos freios perfurados mais antigos, também havia a vantagem da maior dissipação dos vapores liberados pelas pastilhas, o que hoje não ocorre mais, por causa da evolução dos materiais.

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    BMW M6 Gran Coupe
    Rodas de 20 polegadas e discos ventilados e pefurados na BMW (Divulgação/BMW)

    Um bom exemplo são os discos cerâmicos, feitos de um compósito de carbono e cerâmica. Eles proporcionam maior atrito com as pastilhas, a ponto de reduzir a distância de frenagem em até 25%, e dissipam o calor tão bem que praticamente não há fadiga. Por isso são usados nos carros de Fórmula 1.

    Além disso, são mais leves que os convencionais. O problema é o preço: um conjunto de discos e pastilhas da Brembo pode passar dos R$ 40 mil. Por isso são oferecidos como opcionais mesmo em carros de alto desempenho.

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