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Por que não se usa suspensão a ar nos veículos de passeio?

Sistema é comum em pesados, como os caminhões, ou utilitários esportivos luxuosos e de grande porte

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 11 Maio 2021, 15h01 - Publicado em 26 mar 2018, 16h19
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  • amortecedor
    Bolsas infláveis substituem molas convencionais e trabalham junto com os amortecedores (Reprodução/Divulgação)

    Por que não se usa suspensão a ar nos veículos de passeio, assim como nos caminhões? – Arthur Meque – São Bernardo do Campo (SP)

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    As bolsas infláveis da suspensão pneumática também são usadas nos automóveis, porém são mais comuns em modelos de luxo e SUVs, já que são consideravelmente mais caras.

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    Como ocorre nos caminhões, uma das vantagens do sistema é entregar maior conforto aos ocupantes.

    A suspensão a ar também permite a mudança na altura de rodagem, algo especialmente útil em utilitários mais pesados no fora de estradaou em modelos de luxo de grande porte, que podem levantar a carroceria para evitar raspar em valetas e lombadas.

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    Além do custo maior de aquisição e manutenção, ela exige mais espaço para acomodar compressor, reservatório e linhas de pressurização. Trata-se, portanto, de uma relação custo-benefício que restringe sua aplicação em modelos mais exclusivos.

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    Alguns veículos, como o Range Rover, permitem que o motorista ajuste a altura da suspensão a ar (divulgação/Land Rover)

    Pulando buracos

    Uma variação ainda mais moderna da suspensão a ar foi desenvolvida pela Audi para o novo A8. O complexo sistema adiciona motores elétricos à suspensão de cada uma das rodas.

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    Esse equipamento trabalha em paralelo com as bolsas da suspensão a ar, mas permite uma resposta mais rápida. Com isso, o A8 é capaz de literalmente “pular” uma irregularidade, erguendo a roda antes que ela caia no buraco e baixando-a após o carro sobrepor a imperfeição.

    O custo do equipamento, no entanto, só se justifica em veículos de alto valor agregado – caso do Land Rover Range Rover ou do A8. Em modelos de entrada ou sedãs médios, por exemplo, o equipamento poderia encarecer o automóvel em até 30%.

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    Nos Estados Unidos, o Cadillac Eldorado Brougham estreou a tecnologia em 1957. Era, de fato, mais macia que o sistema convencional de molas, mas trazia insegurança em mudanças abruptas de direção.

    Na década seguinte, o Mercedes 300SE também adotou um complicado sistema de bolsas de ar, porém o sistema foi descontinuado. Hoje, a marca ainda adota a tecnologia e a chama de Airmatic.

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    Já o sistema eternizado pela Citroën em seu DS é diferente. Chamado de hidropneumático, ele consiste em um circuito hidráulico onde as molas e amortecedores são susbstituídos por bolsas contendo fluído hidráulico e nitrogênio pressurizado.

    A marca descontinuou o equipamento recentemente, mas o novo C5 Aircross traz amortecedores hidráulicos que de certa forma emulam o antigo sistema de forma mais barata e acessível.

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