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Novo câmbio CVT Toyota garante economia e, finalmente, desempenho

Novo sistema da Toyota tem engrenagens adicionais para melhorar a performance sem prejudicar o consumo

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 Maio 2024, 19h08 - Publicado em 11 jun 2018, 14h25
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  • cambio CVT- TOYOTA RAV4 2.0
    O câmbio CVT já é uma referência em economia. Com a engrenagem, a Toyota promete desempenho superior com ainda mais economia (Acervo/Quatro Rodas)

    câmbio CVT (Continuosly Variable Transmission), que varia as relações de marcha continuamente, é referência em economia de combustível, mas nada como um tradicional sistema de engrenagens para garantir arrancadas com prontidão.

    Partindo dessa constatação, a Toyota criou um novo câmbio que reúne o melhor dos dois conceitos: um CVT equipado com uma engrenagem acionada em velocidades baixas.

    O Direct Shift-CVT é um CVT que funciona, como os demais, com variação contínua das relações graças a duas polias interligadas por uma correia que mudam de diâmetro constantemente.

    A diferença é que as polias entram em ação somente depois que o carro embala.

    Nas arrancadas quem trabalha é a engrenagem. Com isso, o sistema consegue desempenho de câmbio mecânico, com arrancadas mais ágeis do que em um CVT.

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    A engrenagem trouxe o benefício do desempenho e ainda favoreceu a redução do consumo, ao permitir o uso de polias menores e mais leves. 

    Hoje, o câmbio Toyota Direct Shift-CVT equipa modelos feitos na plataforma TNGA, como os Toyota Corolla e Corolla Cross com motor 2.0 fabricados no Brasil. 

    Foco na eficiência

    Transmissão CVT - Toyota
    (Otavio Silveira/Quatro Rodas)

    O sistema da Toyota aperfeiçoa o CVT, cuja principal virtude é a capacidade de estabelecer infinitas relações de marcha se ajustando às necessidades do veículo.

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    Com o câmbio CVT, o motor pode trabalhar com máxima eficiência, sempre no regime de torque máximo, conseguindo desempenho, com economia de combustível

    1- Engrenagem: Elimina o ruído (e a vibração) característico dos sistemas CVT nas arrancadas

    2- Polias: Menores e mais leves, contribuem para o sistema reduzir o efeito da inércia em 40%

    3- Correia: Com novos ângulos de encaixe nas polias, consegue aumentar em 20% a velocidade das mudanças

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    4- Bomba: Fornece o óleo que lubrifica as engrenagens sob demanda, diminuindo o atrito em 30%

    Cada caso é um caso

    No CVT, as relações de marcha variam em função da alteração dos diâmetros das polias – o princípio é o mesmo das bicicletas com marchas, mas com as polias no lugar de coroas e catracas.

    Transmissão CVT
    Quando é necessário força para vencer aclives, fazer ultrapassagens, a polia ligada ao eixo que transmite o torque às rodas assume diâmetro maior, enquanto a polia movimentada pelo motor diminui de diâmetro (Otavio Silveira/Quatro Rodas)
    Transmissão CVT
    Nas situações de menor esforço, para manter a velocidade constante, as polias invertem essa relação dimensional: a do motor aumenta a das rodas diminui (Otavio Silveira/Quatro Rodas)
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    Transmissão CVT
    Essa variação é inteligente mas também é lenta nas arrancadas. Por isso, a Toyota instalou a engrenagem extra dedicada a transmitir a força nessa situação de partida (Otavio Silveira/Quatro Rodas)

    Invenção genial

    O conceito do câmbio CVT é antigo: foi idealizado por Leonardo Da Vinci (1452-1519). A primeira aplicação automotiva só aconteceu em 1958, no entanto.

    A dificuldade era conseguir um mecanismo que fosse resistente, compacto, leve e economicamente viável.

    A pioneira foi a holandesa DAF, que instalou o sistema batizado de Variomatic em um modelo compacto, o DAF 600, equipado com motor de 600 cm2 e 22 cv.

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    Com o tempo, o desafio passou a ser a construção de um dispositivo que suportasse as solicitações de motores com potência e torque elevados, o que só aconteceu nos anos 1990.

    Em 1999, a Audi acoplou uma caixa CVT em um motor de 193 cv de potência e 28,5 mkgf de torque.

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