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Montanha-russa chinesa

Fabricantes da China registram os melhores e os piores crescimentos no primeiro semestre entre os importados vendidos no Brasil

Por Filipe Sbarra
Atualizado em 22 abr 2021, 17h20 - Publicado em 18 set 2014, 11h48
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    Uma análise das vendas do primeiro semestre de 2014 revela um dado curioso sobre as fabricantes chinesas: elas estão entre os importados que tiveram os melhores e os piores crescimentos no país. Para o consultor automotivo Paulo Garbossa, isso diz muito sobre a situação dessas marcas. “O estigma de que o carro chinês é ruim já ficou para trás. O desafio agora é cada uma consolidar o nicho de consumidores, ou seja, achar o público desse tipo de produto.” Analisando os números das três que mais vendem – JAC Motors, Chery e Lifan -, é possível entender melhor esse cenário.

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    Do lado das campeãs de crescimento, está a Lifan, que vendeu quase cinco vezes mais do que no primeiro semestre de 2013: saltou de 415 para 2 088 carros. Parte dessa expansão é consequência do aumento da rede, de 20 para 42 autorizadas. Mas muito também se deve ao plano de marketing, que tem investido mais na divulgação de modelos como o X60 – com 2 042 carros no ano, o SUV já é o chinês mais vendido do país.

    Na Chery, o plano de consolidação também vem mostrando resultados. Segundo a importadora, o consumidor brasileiro “tem cada vez mais confiança com a marca”, que atua no Brasil desde 2009. Nos primeiros seis meses de 2014, ela vendeu quase o dobro em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 2 504 para 4 365 unidades. Entre os modelos de sucesso, destacam-se o compacto urbano QQ (hoje o automóvel mais barato do país) e o hatch Celer, que, juntos, venderam 2 813 veículos. Também tem ajudado na divulgação da marca a nova fábrica em Jacareí (SP), que deve começar a produzir o Celer no início de setembro.

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    Na contramão dessa ascensão está a JAC, cujas vendas caíram quase pela metade, registrando o quarto pior crescimento entre todas as marcas importadas. Isso se deve principalmente ao aumento do IPI em 2011, que obrigou a empresa a diminuir radicalmente os investimentos em publicidade e reduzir o número de autorizadas. Apesar do mau momento, a expectativa é que o ritmo de vendas volte a crescer com a inauguração da fábrica em Camaçari (BA), prevista para o segundo semestre de 2015. “Nessa época, iremos relançar a marca”, diz o diretor de comunicação Eduardo Pincigher.

    Vendas no 1º semestre

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    Maiores crescimentos

    1º Lifan (CHN): 403,1%

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    2º Audi (ALE): 118,6%

    3º Chery (CHN): 74,3%

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    4º Rely 9CHN): 73,6%

    5º Mini (ING): 34,8%

    Maiores quedas

    1º Chana (CHN): -81,1%

    2º Hafei (CHN): -63,7%

    3º Jeep (EUA): -53,7%

    4º JAC (CHN): -46,3%

    5º Porsche (ALE): -42,1%

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