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Guia de usados: Ford Ranger agrada em qualquer terreno, mas e para manter?

Potente e confortável, a segunda geração da picape agrada em qualquer terreno, mas é preciso atenção com o histórico de manutenções

Por Felipe Bitu
Atualizado em 11 Maio 2021, 11h52 - Publicado em 14 fev 2018, 15h12
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  • Este visual se manteve entre os modelos 2013 e 2016
    Este visual se manteve entre os modelos 2013 e 2016 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    A Ranger sempre se destacou pela dirigibilidade semelhante à de um sedã. Não seria diferente com a segunda geração, de 2012, cheia de potência, conforto e equipamentos.

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    O destaque foi o motor Duratorq de cinco cilindros e turbina de geometria variável, então o mais potente da categoria (200 cv e 48 mkgf), formando ótimo conjunto com o câmbio automático (pela primeira vez) sequencial de seis marchas e tração 4×4.

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    Nessa configuração, a versão de sucesso foi a top Limited: airbags laterais e de cortina, central com tela de 5 polegadas, câmera de ré, sensor de farol e chuva, bancos de couro (do motorista com regulagem elétrica) e bagageiro no teto.

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    Abaixo, há a XLT, só com airbags frontais, ESP, roda aro 17, ar bizona, Bluetooth, sensor de ré, piloto automático, volante multifuncional e cromados no exterior.

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    Acabamento cromado só nas versões mais caras
    Acabamento cromado só nas versões mais caras (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Para economizar, há a XLT (câmbio manual de seis marchas) ou a XLS (sem ESP e aro 17). Evite a XL, sem vidro elétrico, liga leve ou para-choque pintado, e com o 2.2 Duratorq de quatro cilindros, que é apenas razoável: 125 cv (2013) ou 150 cv (2014), com torque de 32 a 38,2 mkgf.

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    Mas ele é boa escolha na versão XLS, que em 2016 passou a ter câmbio automático sequencial de seis velocidades.

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    Se abrir mão do automático e do 4×4, a 2.5 flex é uma boa opção – o Duratec rende 168/173 cv e 24,1/24,6 mkgf, mas está limitado ao câmbio manual de cinco marchas.

    Reestilizada na linha 2017, ela melhorou por dentro e por fora. A dianteira trouxe novos para-choques, grade e faróis. O interior recebeu painel com duas telas digitais, central sensível ao toque, direção elétrica e mais equipamentos.

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    A XLS ganhou sete airbags, ESP, piloto automático, Isofix e assistente de partida em rampas e controle de descida. Na XLT, veio couro, monitor de pressão de pneu e central de 8 polegadas.

    Só a Limited trazia piloto automático adaptativo, sensor de mudança de faixa, aro 18, protetor de caçamba e capota marítima. O motor 2.2 subiu para 160 cv.Outro ponto forte era garantia, que saltou de três para cinco anos.

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    Sem defeitos crônicos, a Ranger desfruta de boa fama no mercado e tem um custo de uso razoável, desde que a manutenção esteja em dia.

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    Onde o bicho pega

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    (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Filtro DPF  – Verifique o filtro de material particulado (DPF): ele satura logo no uso urbano e sua manutenção é feita só na autorizada. Muitos donos cansam disso e retiram o filtro e outros sensores, além de “chiparem” o motor para aumentar o torque. Nem pense em comprar essas picapes.

    Motor – A saturação crônica do DPF é causada por falha na pressurização do turbo, avaria no sensor de fluxo e vazamento nos injetores ou no retentor da turbina.

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    Turbo – Veja se módulo do gerenciamento do motor não foi alterado para gerar maior torque e potência, o que compromete o sistema. Em casos extremos, será preciso trocar a turbina, que custa uns R$ 6.300.

    Câmbio – A transmissão automática ZF 6HP32 pode entrar em modo de segurança por falha no sensor de rotação do eixo de saída (OSS). A rede costuma efetuar esse reparo sem custo para os proprietários.

    Recalls – Há três chamados. O modelo 2013 apresentou falha no módulo do motor, que pode engatar sozinho a primeira marcha, em 4.683 picapes. Em 1.467 unidades da linha 2015 e 2016, o pedal de freio pode se desconectar do hidrovácuo, reduzindo sua eficiência. Nos modelos 2015 a 2017 com câmbio manual, o eixo cardã quebra por falha na fixação dos cabos seletores de marcha.

    A voz do dono

    O que eu adoro – “O que mais agrada é a dirigibilidade e o conforto. O câmbio tem engates suaves e precisos, e o espaço interno é acima da média para o motorista. Em três anos rodei 135.000 km: troquei apenas óleo e filtros.”

    O que eu odeio – “O motor 2.5 flex é insuficiente para o porte da picape: falta reserva de torque e potência, o que também reduziu o consumo. A falta do controle de estabilidade e rodas de aro 17 é inaceitável na versão XLS.”

    PREÇO MÉDIO DOS USADOS (FIPE)

    MODELO 2013 2014 2015 2016 2017
    XLS 2.5 flex 4×2 manual 54.497 61.514 70.303 73.846 84.703
    XLT 2.5 flex 4×2 manual 62.998 69.069 75.751 83.671 95.605
    Limited 2.5 flex 4×2 manual 68.382 72.687 80.676 94.532 103.020
    XL 2.2 diesel 4×4 manual 69.233 72.471 76.926
    XLS 2.2 diesel 4×4 manual 70.153 78.934 81.945 91.752 105.095
    XLS 3.2 diesel 4×4 aut. 110.294 114.120
    XLS 3.2 diesel 4×4 manual 76.132 81.204 89.653 110.776
    XLS 3.2 diesel 4×4 aut. 84.377 91.116 100.046 109.938
    XLT 3.2 diesel 4×4 manual 80.328 85.590 94.854 121.631
    XLT 3.2 diesel 4×4 aut. 86.622 92.660 103.731 121.779 138.022
    Limited 3.2 diesel 4×4 aut. 93.337 101.031 114.736 133.742 155.012

    Preço das peças

    PEÇAS ORIGINAL PARALELO
    Para-choque (dianteiro) 3.300 1.500
    Farol completo (cada um) 1.500 790
    Pastilha de freio (par dianteiro) 430 320
    Disco de freio (par dianteiro) 1.640 350
    Amortecedores (jogo) 2.190 1.400

     

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