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Correio Técnico: por que os carros elétricos não têm grade do radiador?

Apesar de não parecer, esses modelos possuem sistema de arrefecimento. Mas não é para o motor

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 1 jul 2021, 15h06 - Publicado em 17 dez 2019, 07h00
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  • Felipe Montoya também atuou no projeto do VW ID.3 (Divulgação/Volkswagen)
    Volkswagen ID.3
    No ID.3 só a entrada de ar inferior já basta (Divulgação/Volkswagen)

    Por que os carros elétricos não têm necessidade de grade na dianteira, já que também contam com reservatório de líquido de arrefecimento? – Marcio Maximilian, Sorocaba (SP)

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    Porque os poucos elementos que esquentam não demandam uma tomada de ar tão grande.

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    O fluido de arrefecimento que eles possuem é usado para refrigerar o inversor de corrente (que transforma a eletricidade de alternada para contínua, e vice-versa) e, em alguns modelos, o conjunto de baterias.

    Já o motor elétrico, na maioria das vezes, conta apenas com refrigeração a ar, por gerar menos calor.

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    Outro trocador de calor que é mantido nos elétricos é o usado no sistema de ar-condicionado, que é basicamente o mesmo de carros convencionais, mas com compressor elétrico, em vez de mecânico.

    Retirar as grades melhora a eficiência, pois isso reduz o arrasto aerodinâmico.

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    Por esse motivo, aliás, diversos carros, incluindo o nacional Chevrolet Spin, possuem aletas móveis à frente do radiador que se fecham quando o motor está frio ou há grande fluxo de ar para melhorar a eficiência energética.

    Troca-troca

    Baterias de íon-lítio geram muito calor, algo que foi resolvido pelos cientistas
    O calor das baterias e inversores do I-Pace é reaproveitado para climatizar o interior do veículo (Divulgação/Jaguar)

    A forma menos eficaz de gastar eletricidade é para gerar calor. Por isso, em um elétrico, o ar-condicionado gasta mais energia no modo de aquecimento do que refrigeração.

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    Para contornar isso, muitos modelos elétricos usam o calor que as baterias geram durante o processo de descarga e carga (durante as frenagens regenerativas). Isso é possível com um circuito de arrefecimento próprio e exclusivo dos acumuladores.

    O processo também pode ser inverso: se necessário, o carro pode usar o calor da cabine ou do motor para esquentar as baterias, cujo ápice de eficiência acontece em um delta (variação) de temperatura muito restrito.

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    Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

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