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Teste: Mini Countryman John Cooper Works

O novo Countryman JCW usa a tecnologia para que seu som seja tão atraente quanto seu desempenho

Por Rodrigo Ribeiro
3 Maio 2018, 12h44
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  • Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    A cor Vermelho Chili é a única a oferecer o teto preto (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A central eletrônica dos carros é capaz de deixá-los mais econômicos e menos poluentes. Mas ela também permite um recurso especialmente atraente nos novos esportivos: a mudança do som.

    Isso permitiu à BMW dar uma identidade sonora única ao novo Mini Countryman JCW.

    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Jeitão de SUV destoa das linhas típicas dos Mini (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Com o seletor de condução no modo esportivo, o motor do hatch com estilo de SUV soa como algo muito maior do que um 2.0 quatro cilindros turbo com um câmbio automático de oito marchas.

    O cada vez mais rotineiro estampido no escapamento nas acelerações agora é acompanhado de uma espécie de gargarejo nas desacelerações, conforme o motor reduz o giro.

    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Luz ao redor da tela pode acompanhar temperatura do ar-condicionado (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    O som remete um pouco ao ruído típico dos motores antigos dotados de comandos de válvulas “bravos”, com grandes ângulos de abertura.

    O bacana é que o novo Mini Countryman JCW anda tão bem como soa. Na pista de testes o 0 a 100 km/h foi cumprido em 6,9 segundos.

    Retomadas e frenagens também entregaram números adequados à proposta da sigla que designa as versões mais esportivas dos Mini.

    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Teto solar duplo no novo Mini Countryman JCW (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Bom espaço interno favorecem viagens longas com quatro adultos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    Uma virtude do Countryman é que ele é apenas 0,7 s mais lento que o Cooper JCW (6,2 s em nosso teste), mas muito mais prático.

    É verdade que a porção central do banco traseiro mais dura não anima que um quinto adulto fique por lá, mas a possibilidade de os outros quatro viajarem sem aperto para cabeças e joelhos tornam a aquisição desse carro por uma família muito mais factível do que o Cooper de cinco portas.

    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Velocímetro e conta-giros se movem com a coluna de direção, o que atrapalha a leitura (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Luz no teto avisa que o alarme foi ativado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Também ajuda nesse aspecto a suspensão mais macia e a direção elétrica leve. Aqui novamente a eletrônica faz seu trabalho ao endurecer volante e amortecedores na medida certa ao toque de um (enorme) comando giratório ao redor da base da manopla de câmbio.

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    Nessa configuração, o Mini Countryman responde rápido aos comandos, com agilidade acima da média para um modelo consideravelmente pesado (1.555 kg) e alto (1,56 metro).

    O comportamento dinâmico é neutro, e a tração integral mitiga sua leve tendência ao sobre-esterço.

    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Logotipo destaca a versão mais esportiva (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Teste: Mini Countryman John Cooper Works
    Rodas aro 19 no novo Mini Countryman JCW (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A lista de equipamentos é longa como se espera de um carro de R$ 217.990, mas o sistema multimídia, que finalmente adotou tela sensível ao toque, poderia incluir integração para celulares Android e Apple.

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    Também é possível optar por uma condução eficiente, com direito a start-stop, “roda-livre” e câmbio programado para manter o motor em baixas rotações para chegar a bons 10,3 km/l na cidade e 13,7 km/l no ciclo rodoviário.

    Mas, depois de ouvi-lo no modo esportivo, fica difícil optar pelo silêncio.

    Veredicto

    O Countryman JCW anda quase tão rápido quanto o Cooper equivalente, porém é mais confortável para o dia a dia e prático para o uso familiar.

    Teste de pista

    • Aceleração de 0 a 100 km/h: 6,9 s
    • Aceleração de 0 a 1.000 m: 27,5 s – 191,8 km/h
    • Velocidade máxima (dados de fábrica): 234 km/h
    • Retomada de 40 a 80 km/h: 3,1 s
    • Retomada de 60 a 100 km/h: 3,7 s
    • Retomada de 80 a 120 km/h: 4,6 s
    • Frenagens de 60/80/120 km/h a 0 m: 16,6/27,8/65,7 m
    • Consumo urbano: 10,3 km/l
    • Consumo rodoviário: 13,7 km/l
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    Ficha técnica – Mini Countryman John Cooper Works

    • Preço: R$ 217.990
    • Motor: gasolina, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, injeção direta, 1.998 cm³; 231 cv a 5.000-6.200 rpm, 35,7 mkgf a 1.450-4.500 rpm
    • Câmbio: automático, 8 marchas, tração integral
    • Suspensão: McPherson (dianteira) /multibraço (traseira)
    • Freios: disco ventilado (dianteira), disco sólido (traseira)
    • Direção: elétrica, 11,4 (diâmetro de giro)
    • Rodas e pneus: liga leve, 225/45 R19
    • Dimensões: comprimento, 429,9 cm; altura, 155,7 cm; largura, 182,2 cm; entre-eixos, 267,0 cm; peso, 1.555 kg;
      tanque, 51 l; porta-malas, 450 l
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