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Teste: Kia Stinger, para quem quer se divertir ao volante

Coreana irá depositar suas fichas nesse esportivo para voltar a aparecer no mercado brasileiro

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 fev 2018, 13h18
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  • Kia Stinger GT V6 Biturbo
    Aberturas enormes dão o tom ameaçador à dianteira (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A primeira impressão é a que fica. E a que se tem ao conhecer o Stinger, lançamento da Kia previsto para estrear no segundo semestre de 2018, é das melhores. Na dianteira, são tantas (e enormes) tomadas de ar que a área física de para-choque propriamente dita chega a ser pequena.

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    No perfil, nem as rodas aro 19 atraem tanto o olhar quanto a carroceria com linhas que dão sequência às saídas de ar do para-lama dianteiro, com vincos estendidos até a traseira, onde, mais acima, a carroceria ganha volume e um pequeno prolongamento da lanterna.

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    Kia Stinger
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Atrás, o conjunto ótico lembra o clássico Maserati Ghibli  – não à toa, afinal o designer do Stinger, Gregory Guillaume, assume ter se inspirado no cupê italiano para criar as linhas do coreano.

    Apesar da dianteira imponente, o destaque do estiloso Stinger está na traseira. O longo arco do teto, com queda suave sobre a região do porta-malas, confere o estilo cupê. A tampa do compartimento de bagagem, inclusive, integra a parte de metal e o enorme vidro, como se fosse um hatch.

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    Kia Stinger
    Tampa traseira abre como um hatch (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Essa mescla de sedã e cupê vem dos alemães: Audi A5 e A7, Mercedes CLA e CLS e BMW Séries 4 e 6.

    Kia Stinger
    A carroceria é de sedã-cupê (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Com 4,83 metros de comprimento e 2,91 de entre-eixos, o Stinger é um exemplo a ser seguido no que diz respeito a oferta de espaço na cabine, principalmente no banco traseiro. Ainda assim, nem pense em colocar ali um terceiro ocupante, pois o túnel central, bastante elevado, o obrigaria a acomodar suas pernas de um modo que comprometeria o conforto de todos.

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    Kia Stinger
    Cabine tem direção com ajustes elétricos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Kia Stinger
    Traseira é espaçosa (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Além do tubo de escape, o túnel abriga parte do sistema de transmissão, afinal esta versão GT, topo de linha, tem tração nas quatro rodas.

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    Mesmo com algumas molduras plásticas imitando alumínio e o couro vermelho de gosto duvidoso, o acabamento é bom e com montagem precisa, com vãos regulares na conexão entre as partes.

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    Kia Stinger
    Algumas partes cinza são de alumínio, outras de plástico pintado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O esportivo se mostrou convincente no nosso campo de provas. Com o motor da família Lambda II T-GDi (um V6 biturbo 3.3 com injeção direta e 370 cv), o Stinger GT acelerou de 0 a 100 km/h em 5,8s – o Chevrolet Camaro, com 461 cv, fez em 5,1 s.

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    Kia Stinger
    Motor 370 cv com V6 biturbo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Mas foi nas provas de retomada que o coreano mais impressionou, com médias de 2,3 s (40 a 80 km/h), 2,7 s (60 a 100 km/h) e 3,2 s (80 a 120 km/h), muito próximo do Camaro, respectivamente 2,3, 2,3 e 2,9 s.

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    Kia Stinger
    Stinger tem freios esportivos Brembo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Nas frenagens, os números até foram bons, mas as paradas foram acompanhadas de uma forte trepidação. Com apenas 150 km rodados, as pastilhas não estavam bem assentadas aos discos, causando o incômodo.

    Sem definição mais precisa de conteúdo e preço, fica impossível dizer se o Stinger será uma boa compra. Por ora, o que se pode afirmar é que ele será um bom parceiro para quem quer se divertir ao volante.

    Veredicto

    Bonito e com um conjunto mecânico de respeito, o Stinger precisará vencer a falta de tradição da Kia entre os esportivos.

    Teste de pista

    Ficha técnica – Kia Stinger GT V6 Biturbo

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