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Teste de pista: Hyundai New Tucson GLS 1.6 T-GDI

Tucson, ix35 e, agora, o New Tucson. A Hyundai segue com a sua estratégia local de trazer novos SUVs sem tirar de linha os antigos

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jan 2017, 19h39 - Publicado em 11 jan 2017, 19h32
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  • Grade hexagonal no New Tucson: um clássico da Hyundai
    Grade hexagonal no New Tucson: um clássico da Hyundai (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Este é o New Tucson. Para nós, brasileiros, uma grande novidade. Para o restante do mundo, uma nova geração do ix35, que, por sua vez, nada mais é do que a segunda geração do velho Tucson.

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    Essa salada fica ainda mais interessante quando se entra no showroom da Hyundai. A aposta acumulada da marca nos SUVs é nítida: Tucson (R$ 69.990), Creta (R$ 72.990), ix35 (R$ 99.990), New Tucson (R$ 138.900), Santa Fe (R$ 177.276) e Grand Santa Fe (R$ 199.990).

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    Embora seja a evolução do nosso ix35, o New Tucson – fabricado no Brasil – parece pertencer a uma categoria superior. Com seus 4,48 metros decomprimento, 1,85 de largura e 1,66 de altura, ele é maior que o ix35 (respectivamente, 4,41 metros, 1,82 e 1,66). Ao vivo, as formas dão uma presença muito mais impactante ao New Tucson.

    Linha ascendente confere ar mais dinâmico ao perfil
    Linha ascendente confere ar mais dinâmico ao perfil (Christian Castanho)

    Na dianteira, a grade hexagonal – principal elemento da assinatura visual da Hyundai – segue destacada. A parte superior une os faróis horizontais,que, na versão mais equipada, é do tipo full led, com projetor. No centro, a mais alta das três barras vazadas sustenta o H característico da marca. O capô segue a atual tendência de invadir as laterais, se integrando ao topo dos para-lamas.

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    Faróis contam com projetor do tipo canhão e led
    Faróis contam com projetor do tipo canhão e led (Christian Castanho)

    No perfil, molduras de plástico sem pintura nas caixas de roda conferem robustez à carroceria, que, por sua vez, se livrou do excesso devincos notados no ix35 e ficou mais elegante. Na traseira, lanterna bipartidas com proporção invertida: agora, a parte maior fica na tampa do porta-malas.

    Lanternas de led invadem a tampa do porta-malas
    Lanternas de led invadem a tampa do porta-malas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Por dentro, o New Tucson também tem muitas novidades em relação ao ix35. Apesar de exibir a mesma distribuição básica de saídas de ventilação verticais com tela do sistema multimídia ao centro, o painel é mais moderno, com seus dois andares bem definidos. Mas também há críticas a fazer. Quadro de instrumentos e teclas com iluminação azul têm visual um tanto simplório.

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    Painel em dois andares, couro e volante multifuncional
    Painel em dois andares, couro e volante multifuncional (Christian Castanho)
    Quadro de instrumentos e teclas com iluminação azul têm visual simples
    Instrumentos de visual simples, com tela do computador de bordo ao centro (Christian Castanho)

    O painel poderia ser emborrachado, como no Renegade e no Compass, a dupla de SUVs da Jeep. Mas é preciso ser justo: apesar de rígido, o plástico tem toque e visual agradáveis. Além do que, a montagem é excelente, sem cantos vivos, espaços irregulares ou vibração.

    Diferente do New Tucson que andamos em Portugal e que estrelou a capa da edição de julho de 2016, a versão vendida no Brasil não terá, de acordo com o material de divulgação da Hyundai, freio de estacionamento eletrônico. No nosso New Tucson, o acionamento é feito por pedal.

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    Ar-condicionado é digital com duas zonas em todas as versões
    Ar-condicionado é digital com duas zonas em todas as versões (Christian Castanho)
    No console central os passageiros tem a disposição, entrada USB, auxiliar e duas tomadas 12V
    Na parte inferior do console central há duas tomadas 12V (Christian Castanho)

    A versão que aparece nas fotos é a intermediária, GLS, de R$ 147.900. Há ainda a GL, de entrada, de R$ 138.900 (sem teto solar e com faróis, lanternas, computador de bordo e acabamento mais simples), e a Top, de R$ 156.900, que oferece ainda bancos dianteiros com ventilação e aquecimento, moldura cromada nos vidros, assistente de estacionamento e retrovisores externos com detecção de veículos em pontos cegos.

    Desde a configuração básica, há seis airbags, controles de tração e estabilidade e faróis automáticos. Sobre o mix previsto, a marca diz que a intenção é trazer apenas 30 unidades da Top e que a procura deverá se concentrar na intermediária GLS.

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    Bancos dianteiros possuem ajustes elétricos; na top de linha, há aquecimento e refrigeração
    Bancos dianteiros possuem ajustes elétricos; na top de linha, há aquecimento e refrigeração (Christian Castanho)
    Espaço para os passageiros de trás é generoso, com saídas de ar-condicionado dedicadas
    Espaço para os passageiros de trás é generoso, com saídas de ar-condicionado dedicadas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A oferta de espaço é boa tanto na dianteira quanto na traseira, onde o túnel baixo facilita a acomodação dos visitantes. Saídas de ventilação dedicadas ampliam ainda mais o conforto. E se todos exagerarem na bagagem antes de viajar, o porta-malas de 513 litros de volume muito provavelmente dará conta do recado.

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    Teto solar bi-partido a partir da versão intermediária GLS
    Teto solar bi-partido a partir da versão intermediária GLS (Christian Castanho)

    O mais interessante, não por acaso, ficou para o final: o powertrain. Tanto motor como câmbio do New Tucson são inéditos no Brasil. Sob o capô, o quatro cilindros 1.6 pode fazer com que os desavisados digam: “Não é um motor muito pequeno para um carro tão grande?”.

    Seria, caso ele não tivesse o auxílio de turbocompressor e injeção direta de gasolina. São 177 cv depotência e 27 mkgf de torque (queima apenas gasolina), bem mais, portanto, do que o também estreante Jeep Compass, com seu 2.0 flex de 166/159 cv e 20,5/19,9.

    Motor 1.6 com turbo e injeção direta rende mais que o 2.0 flex do Compass
    Motor 1.6 com turbo e injeção direta rende mais que o 2.0 flex do Compass (Christian Castanho)

    Com o New Tucson parado e em rotação de marcha-lenta, confesso que precisei olhar no painel algumas vezes para conferir se o motor estava ligado, de tão silenciosa e isenta de vibração que estava a cabine.

    O câmbio também merece destaque. Trata-se de uma caixa automatizada de dupla embreagem e sete marchas, com opção de trocas sequenciais por meio da alavanca seletora. Rápida e silenciosa, ela extrai o melhor do 1.6 turbinado. A aceleração (0 a 100 km/h em 8,8 segundos) e as retomadas são vigorosas, mas quando o ímpeto é controlado, as mudanças de marcha são suaves, quase imperceptíveis.

    E o melhor: o consumo fica empolgantemente baixo: 11,1 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada – o Compass flex, dono de um 0 a 100 km/h em 12,3 segundos, apontou consumo urbano de 8 km/l e rodoviário de 11 km/l.

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    O porta-malas conta com 513 litros
    Porta-malas acomoda bons 513 litros, e pode ter os bancos rebatidos (Christian Castanho)

    Mesmo assim, o New Tucson GLS tem um grande desafio pela frente: ele quase empata com os R$ 149.990 do Jeep Compass Trailhawk com motor 2.0 turbodiesel, câmbio de nove marchas e tração 4×4. Aí fica difícil.

    Veredicto QUATRO RODAS

    Bonito, espaçoso, bem-acabado e eficiente, o New Tucson é caro. O Jeep Compass é o alvo a ser batido.

     

    Teste de pista (com gasolina)

     

    Ficha técnica – New Tucson GLS 1.6 T-GDI

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