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Teste: BMW X2, o ponto fora da curva

A nova versão foge dos padrões dos SUVs não só no visual mas também em outras características, como a posição de dirigir

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 20 nov 2023, 19h08 - Publicado em 27 jun 2018, 18h05
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  • X2 tem linha de cintura alta e área envidraçada pequena (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A indústria está cheia de histórias de marcas que criaram modelos fora dos padrões e se deram bem. O exemplo mais recente é o da Land Rover, com o Evoque. Mas há a Mercedes com o CLS. E, mais próximo de nós, a Ford com o EcoSport.

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    Agora, a BMW (que já fez o X6) propõe o X2, que começou a ser vendido no Brasil em maio. 

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    O X2 é por definição um SUV cupê. Mas não perca seu tempo tentando enquadrar em uma determinada categoria um veículo que foi feito para fugir dos padrões. O X2 tem características que o diferenciam até mesmo desse grupo de SUVs cupês (por si só uma excentricidade).

    Teto solar elétrico é exclusivo da versão MSport (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Uma delas é o caimento da tampa traseira mais acentuado do que o de um SUV cupê.

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    A outra é a posição de dirigir. No X2, o motorista viaja 2 centímetros mais baixo do que em um SUV como o X1.

    Essa mudança altera completamente a forma como o motorista se relaciona com o carro (painel, pedais e instrumentos) e com o ambiente externo (perde-se aquela sensação de superioridade e domínio da estrada).  

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    Versão traz banco de couro e faixa de alumínio no painel (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Visualmente, o X2 é um pouco exagerado. Por fora, a carroceria acomoda cantos vivos e contornos arredondados, superfícies planas e vincos bem marcados. Por dentro, há mistura excessiva de cores, materiais, texturas (principalmente à noite, quando a cabine – painel e luz ambiente – fica iluminada).

    Mas, no dia a dia, ele é um carro gostoso de dirigir e que acomoda cinco pessoas com conforto. Quem viaja no banco detrás encontra bom espaço para pernas e cabeça. No porta-malas cabem 370 litros.

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    Capacidade do porta-malas vai de 370 a 1.255 litros (com o banco traseiro rebatido) (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O X2 chega em duas versões, SDrive 20i (R$ 211.950) e SDrive 20i MSport (R$ 246.950). As duas trazem o mesmo conjunto mecânico, com motor 2.0 de 192 cv, câmbio automatizado de sete marchas e tração dianteira. A mais cara mostrada aqui se diferencia pela lista de equipamentos de série mais extensa.

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    Entre os itens de estilo e acabamento, há bancos esportivos revestidos de couro e apliques de alumínio, por dentro, e detalhes cinza (para-choques,  caixas de rodas e saias) e o spoiler traseiro, por fora. A versão MSport traz equipamentos exclusivos como teto solar, head-up display e sistema de navegação Plus.

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    Sistema de ar-condicionado tem saídas na pare traseira da cabine (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Nas duas configurações, não faltam dispositivos obrigatórios em um BMW como a central multimídia I-Drive, o dispositivo de conectividade ConnectedDrive (com monitoramento e serviços diversos: notícias, concierge e aplicativos) e Drive Experience, que permite selecionar os modos de condução Eco Pro, Comfort e Sport, com mudanças nas respostas de acelerador, direção,  transmissão e som do motor.

    Central compatível com sistema Apple CarPlay tem sistemas ConnectedDrive (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Em nosso teste, buscamos o melhor programa para cada situação: nas provas de desempenho, optamos pelo modo Sport, mas nas medições de consumo usamos o modo Eco Pro. O X2 andou bem e apresentou um consumo baixo.

    Nas acelerações de 0 a 100 km/h, ele fez o tempo de 7,7 segundos e nos ensaios de consumo ficou com as médias de 11,8 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada.

    Motor 2.0 de 4 cilindros gera 192 cv (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O X2 pode ser uma boa opção para quem procura um carro diferente de todos que já teve. O único inconveniente (para os mais discretos, ao menos) é o fato de o motorista tornar-se alvo de olhares por onde passa, principalmente se o SUV for na cor amarela (Galvanic Gold), como a da unidade das fotos. 

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    Coluna traseira ostenta um emblema da marca (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Veredicto

    Além de ser gostoso de dirigir, ser bem equipado e ter bom desempenho, ainda desfila seu estilo incomum pelas ruas

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    Teste de pista

    Ficha técnica – BMW X2

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