Com 36.000 km registrados no hodômetro, o Renegade encostou na concessionária paulistana Caltabiano. Felizmente, a Jeep segue o padrão de mercado e, diferentemente da Honda, divulga em seu site o preço sugerido das revisões. Por outro lado, as autorizadas têm liberdade total para estabelecer o preço de serviços extras, como alinhamento e balanceamento – na Caltabiano, fixado em R$ 270. Na média das três paradas programadas, o mesmo serviço ficou em R$ 253, ou seja, 41%, mais caro do que a média cobrada pela Honda, no caso do HR-V, R$ 180. A revisão em si saiu por R$ 810.
Manutenção em dia, o SUV ficou com o redator-chefe, Zeca Chaves, para uma viagem de 3.500 km entre São Paulo e Bahia, com mais de 100 km em estrada de terra. No asfalto, o Jeep foi bem, mas no off-road, o SUV não honrou muito o DNA da marca. “No trecho baiano entre Trancoso, Praia do Espelho e Caraíva, os pneus de perfil baixo (225/35) exigiram cuidado e baixa velocidade”, diz o redator-chefe, Zeca Chaves. “Vi Fiesta e HB20 andando mais rápido do que eu, de Jeep.”
LEIA MAIS:
>> Renegade: chave travada no contato
>> HR-V: encarando 4.000 km de uma vez
>> Comparativo: Renegade manual x Renegade automático
O espaço no banco traseiro foi elogiado pelos filhos de Zeca, Sofia, 13 anos, e Vítor, 15. Eles também gostaram da luz de teto (que permitia a leitura à noite) e da segunda porta USB, no console central, para carregar seus celulares. Dureza foi o alto consumo: média de 6,8 km/l de álcool. “Foi difícil achar etanol na Bahia e no Espírito Santo. Parei em 12 postos que só tinham gasolina”, conta Zeca.
CONSUMO | |
---|---|
No mês: | 7,1 km/l com 8,7% de rodagem na cidade |
Desde junho de 2015: | 7 km/l com 23,9% de rodagem na cidade |
Combustível: | etanol |
GASTOS NO MÊS | |
Combustível: | R$ 2.866 |
FICHA TÉCNICA | |
Versão: | Longitude 1.8 16V Flex |
Motor: | dianteiro, transversal, 4 cil., flex, 132/130 cv a 5. 250 rpm, 19,1/18,6 mkgf a 3.750 rpm |
Câmbio: | automática, 6 marhcas, tração dianteira |