Longa duração: câmbio torna Fiat Strada cansativa e eleva consumo
Strada Volcano faz de tudo um pouco, mas relação de câmbio prejudica sua vida como carro de passeio
Dizem que o bom é inimigo do ótimo, e esta parece ser a filosofia da Fiat Strada cabine dupla. Ela consegue atender a vários públicos, mas mais como um quebra-galho do que como solução definitiva. Pelo menos se o assunto não é carga.
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As paredes altas da caçamba se mostraram úteis por permitir o transporte de uma cadeira de escritório deitada sem que a capota precisasse ser aberta, ao contrário do que aconteceu em outra ocasião com a capota da caçamba de uma Chevrolet S10.
Mas os ocupantes de uma S10 não têm muito do que reclamar. Já viajar no banco traseiro da Strada é cansativo, por conta do espaço quase tão limitado quanto o de um Mobi.
O câmbio com relações curtas favorece as arrancadas e retomadas, mas derruba a eficiência do motor em rodovias. Se a 90 km/h constantes é possível fazer 17 km/l, a 120 km/h, quando o motor trabalha ao redor dos 3.700 rpm, a média cai para 13 km/l.
Uma sexta marcha faz falta. E se pegar algo para beber durante uma viagem, fique atento ao tamanho, pois no nicho à frente da alavanca de câmbio só cabem latinhas. Copos e garrafas ficam tombados.
Nova Fiat Strada – 28.000 km
Ficha técnica: | |
Versão: | Volcano 1.3 8V Cabine Dupla 2020/2021 |
Motor: | 4 cilindros em linha, dianteiro, transversal, 1332 cm3, 8V, aspirado, 109/101 cv a 6.250 rpm, 14,2/13,2 kgfm a 3.500 rpm |
Câmbio: | manual, 5 marchas, tração dianteira |
Seguro: | R$ 2.700 (Perfil Quatro Rodas) |
Revisões: |
Até 100.000 km – R$ 6.508 |
Gastos no mês: | Combustível: R$ 1.637 |
Consumo: | No mês: 11,8 km/l com 39,2% de rodagem na cidade Desde fev/21: 12,8 km/l com 31,5% de rodagem na cidade |
Combustível: | flex (gasolina) |