A boa autonomia do Mitsubishi Outlander, proporcionada pela eficiência do motor turbodiesel e pelo tanque de 60 litros, é uma qualidade que acabou se voltando contra ele durante a quarentena.
O editor de arte Fabio Black vinha se limitando a sair de casa apenas para fazer compras em supermercados nos arredores desde o início das medidas de isolamento social. E o diesel no tanque começou a se aproximar da validade.
A forma como o diesel S10 mantém suas qualidades depende da temperatura, de seu armazenamento e do tempo em contato com o ar (mesmo no tanque).
A Agência Nacional de Petróleo não especifica uma validade, mas recomenda que sua conformidade seja analisada a cada 30 dias, enquanto a BR Distribuidora fala em até três meses de armazenamento, mas que seja feita análise antes do uso.
Em casos mais extremos, há condensação de água no tanque de combustível, o que estimula o crescimento de microrganismos, os quais se alimentam do óleo diesel, formando uma borra no fundo do tanque.
Na dúvida, para evitar problemas, Fabio pegou sua máscara e seu frasco de álcool em gel e rodou cerca de 300 km com o Outlander por São Paulo.
Para otimizar o esforço, os modos de economia do motor e da tração integral, mostrados na edição passada, permaneceram desligados.
Deu para consumir boa parte do combustível antes de fazer um novo abastecimento e ganhar mais tempo para ficar em casa.
Mitsubishi Outlander – 38.960 km
Ficha técnica: | |
Versão: | 2.2 Turbodiesel HPE-S |
Motor: | 4 cilindros, dianteiro, transversal, 16V, 165 cv a 3.500 rpm, 36,7 mkgf a 7.500 rpm |
Câmbio: | Automático de 6 marchas, tração 4×4 |
Seguro: | R$ 3.750 (Perfil Quatro Rodas) |
Revisões: | Até 60.000 km – R$ 8.248 |
Gasto no mês: | Combustível: R$ 134 |
Consumo: | No mês: 12 km/l com 100% de rodagem na cidade Desde set/19: 12,1 km/l com 28,1% de rodagem na cidade |
Combustível: | Diesel S10 |