Sempre que um carro japonês, em especial da Honda e Toyota, é cotado para fazer parte da frota de Longa Duração, um dos pontos considerados é o risco de escassez de pautas no decorrer dos 60.000 km. No último mês, nenhuma anotação foi feita no diário de bordo. Assim, decidimos fazer uma votação entre os membros da equipe QUATRO RODAS para saber o que cada um mais gosta – e o que menos admira – no indefectível HR-V.
O redator-chefe, Zeca Chaves, se apressou em dizer: “Não me adapto ao console. Sempre esqueço minhas coisas no porta-objetos inferior, pois elas ficam fora do alcance dos olhos”. O mesmo console deixa escondidas as entradas USB, auxiliar e de 12V, algo unanimamente criticado aqui na redação. Já o editor Paulo Campo Grande reclamou do mesmo ponto criticado pelo designer Fabio Paiva na época de sua viagem de 4.000 km com o carro pela Bahia: “O tecido na lateral da porta é áspero justamente na área em que, sem perceber, a gente anda com o braço apoiado”.
LEIA MAIS:
>> Avaliando os porta-trecos de HR-V, Ka, A3 e Renegade
>> Longa Duração: perto do fim, troca – e furo – dos pneus do HR-V
O cinto de segurança central traseiro ancorado no teto (e não no banco) e as palhetas limpadoras articuladas (e não do tipo flat blade) também foram considerados obsoletos, destoando em um carro desse segmento. Por outro lado, o trabalho da rede autorizada Honda até agora esteve livre de problemas, incluindo uma entrega técnica (no ato da compra) exemplar e revisões sem sustos tanto nos preços quanto nos serviços aplicados.
Em uso urbano e rodoviário, o HR-V agrada pelo comportamento equilibrado, com suspensão ao mesmo tempo confortável e firme em curvas, apesar de cada vez mais barulhenta depois de mais de 55 mil km rodados. O nível de ruído gerado pelo câmbio CVT em altas rotações também foi alvo de críticas em viagens mais longas.
Com um filho de 1 ano e meio, o editor Péricles Malheiros elogiou a facilidade do uso das fixações Isofix para cadeirinhas infantis e a modularidade da cabine. “Sempre viajo com as coisas do bebê. Carrinho, berço portátil, motoquinha, brinquedos. Quando o porta-malas não tem espaço suficiente, utilizo o amigável sistema de rebatimento do banco traseiro.”
CONSUMO | |
---|---|
No mês: | 6,4 km/l com 100% de rodagem na cidade |
Desde maior de 2015: | 8,2 km/l com 24,6% de rodagem na cidade |
Combustível: | etanol |
GASTOS NO MÊS | |
Combustível: | R$ 657 |